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Ibama participa de treinamento de planos de emergência em instalações nucleares, no RJ
Brasília (20/10/2023) - O Ibama está participando do 11º Exercício Parcial Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear relativo à Fábrica de Combustível Nuclear (FCN). O evento, nomeado Resex 2023, teve início na terça-feira (17) e encerra hoje (20), no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (Ciasc) da Marinha do Brasil (MB), na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
O treinamento é um evento bianual que tem como objetivo testar o plano de emergência das instalações nucleares da FCN e das instituições que integram o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron); estreitar as relações entre as instituições; e, nivelar e atualizar os conhecimentos dos integrantes do Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência no município de Resende (Copren/RES).O Exercício Parcial não abrange ações em campo; com isso, a “sala de crise” local, que seria, numa situação real (ou Exercício Geral), em Resende/RJ, onde está localizada a Fábrica, pôde ser constituída no Ciasc, onde a Marinha disponibilizou o Simulador para Emergência Nuclear (Siren) - responsável por apresentar os cenários do incidente fictício. O Centro Estadual de Emergência Nuclear (Cestgen), também no Rio de Janeiro, e o Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (Cnagen), em Brasília, completam a rede de comando da emergência.
Todas as instituições que fazem parte do Copren/RES participam do Resex, entre elas o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, os comandos da Marinha e do Exército, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) - empresa responsável pelo empreendimento. Ao todo, o colegiado contém 19 instituições, incluindo o Ibama.
Em 2024 será realizado o Exercício Geral Integrado da FCN em Resende. O evento, que também ocorre a cada dois anos, contará com a mobilização das instituições com equipes em atividades de campo e nos Centros de gestão de emergências nucleares.Notícias relacionadas
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