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Ibama coleta fragmentos de óleo no litoral da Bahia
Brasília (15/09/2023) - O Ibama/BA identificou fragmentos de óleo de origem ainda desconhecida nas praias urbanas de Salvador, nos dias 10 e 11 de setembro, e em Cairú, nos dias 14 e 15 de setembro.
Desde então, a Superintendente na Bahia mantém contato com a Coordenação de Fiscalização Emergencial e Atendimento a Denúncia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Coade/Inema) e com a Marinha do Brasil (MB), que reportou ter realizado a coleta de amostras de óleo nas praias de Paciência, Ondina, Amaralina e Pituaçu. O material foi encaminhado para análise do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM).
O Ibama, por intermédio do Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais (Cenima), analisou a última imagem de radar na região do satélite Sentinel 1, em 13 de setembro. Tratava-se de imagem afastada da costa dos municípios afetados entre 10Km e 60Km. Os dados ópticos mostraram intensa cobertura de nuvens na região afetada no período de 10 a 15 de setembro. Em ambos os casos, nada foi observado.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), composto por representantes do Ibama, da Marinha e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), avalia que o evento não enseja o acionamento do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC).
Visando contribuir com a gestão da emergência, o GAA, em parceria com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), disponibilizou um aplicativo para celular aos órgãos públicos dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) para ser utilizado na identificação de fragmentos ou manchas de óleo que apareçam nas praias do litoral brasileiro, reportando, em tempo real, tais ocorrências às autoridades brasileiras.
O aplicativo possibilita a captura automática da localização da foto, facilitando a identificação do local reportado. Caso a região não tenha sinal de internet, o envio do reporte deverá ser feito quando houver conexão. Os registros compõem um banco de dados com o “feedback” das ações de campo e colaboram com o planejamento da operação de limpeza de praia e na investigação da origem do óleo.
O Ibama está acompanhando as análises técnicas para saber a procedência do óleo e, assim que obtiver o resultado, irá disponibilizar mais informações.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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