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Ibama aumenta o número de brigadistas para combater os incêndios florestais no Amazonas
Brasília (30/09/2023) - Diante da Situação de Emergência Ambiental decretada pelo Estado do Amazonas, o Ibama irá apoiar o governo do Amazonas com o aumento de brigadistas para trabalhar no combate às chamas e a doação de equipamentos de combate a incêndios.
Atualmente, 140 brigadistas do Ibama e do ICMBio, divididos em sete brigadas de incêndio, atuam no combate às chamas que atingem, principalmente, o sul do estado e a região metropolitana de Manaus.
No período de 1º a 27 de setembro de 2023 ocorreram 6.597 focos de calor no Amazonas, segundo o Inpe, 18% a menos do que no mesmo período do ano anterior.
Apesar da queda no número de focos, o aumento da estiagem está sendo provocada pela influência do fenômeno climático El Niño.
Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência. Outros 40 estão em estado de alerta e cinco em atenção.
Ainda segundo a Defesa Civil do Estado, a previsão é que, devido o El Niño, que inibe a formação de nuvens de chuva, a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa se comparada a anos anteriores, podendo ultrapassar 50 o número de municípios afetados.
Neste ano, o Ibama aumentou em 18% o número de brigadistas em relação ao ano de 2022, com atuação de 2.101. Desses, 57% das brigadas são de indígenas e quilombolas. No Amazonas três brigadas de incêndio são compostas por indígenas, duas em Humaitá e outra em Apuí. Em Apuí, o número de brigadistas era de 15 em 2022, agora são 29.
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