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Ibama identifica mais de 249 toneladas de lagosta provenientes de pesca ilegal no Ceará
Fortaleza (14/06/2022) - Operação Arrasto, com foco na pesca da lagosta no litoral do Ceará, identificou 249,5 toneladas de produtos sem origem legal na região. A irregularidade foi constatada por agentes ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que, desde 2021, utilizam ferramentas de otimização da coleta, organização e análise de dados da origem dos pescados no estado. Ao todo, foram aplicados R$5,8 milhões em multas aos infratores.
Com base em dados coletados pelo sistema remoto, o produto analisado – 157,8 toneladas de lagosta inteira e 91,7 toneladas de caudas de lagosta, foi descoberto após análise dos agentes, por meio de auditoria: “Não houve nenhum gasto com diárias, passagens, combustível ou viaturas, o que significa uma enorme economia aos cofres públicos e realocação de recursos para detecção de outros ilícitos ambientais”, explica o superintendente do Instituto no Ceará, Luiz César Barbosa. Tal tecnologia permitiu que a Arrasto utilizasse processos inovadores, com o uso de mecanismos de automatização de tarefas desenvolvidos por servidores da Divisão Técnica do Ibama no estado.
A estratégia será expandida para análise das principais empresas de processamento de pescado no Ceará que, atualmente, é o estado que detém o título de segundo maior exportador de lagosta do Brasil. A pesca do crustáceo é regida por normas específicas, criadas com base em parâmetros científicos que têm o objetivo de assegurar a viabilidade de sua produção.
Assessoria de Comunicação Social do Ibama