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Ibama integra a Operação Urutau 2 de combate ao tráfico de animais
Brasília (04/12/2020) - O Ibama participa nesta sexta-feira, dia 04, da coletiva de imprensa a Operação Urutau 2, uma ação deflagrada pela Polícia Federal para o combate ao tráfico de animais silvestres. A entrevista começou 10h, na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, e conta com a participação do presidente do Ibama, Eduardo Bim.
O instituto, juntamente com o Ministério Público Federal, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Paulo, Polícia Militar Ambiental do São Paulo e a Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul integram a ação da PF.
Estão sendo cumpridos mandados expedidos pelo Juízo da 5.º Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, sendo 14 mandados de prisões preventivas, 17 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de sequestro/apreensão de veículos automotores, nas cidades de Diadema/SP, São Paulo (capital), Jacareí/SP, Mongaguá/SP, Ivinhema/MS, Novo Horizonte do Sul/MS, Aparecida de Goiânia/GO, Curitiba/PR e Alagoinha/PE.
A ação é um desdobramento da Operação Urutau, deflagrada em 23 de maio de 2019, que permitiu identificar outros núcleos criminosos responsáveis pelo comércio ilegal de animais silvestres.
Ainda no curso das investigações Operação Urutau, foram aprendidas centenas de animais silvestres e identificados diferentes tipos de ilícitos ambientais. Eram comercializadas espécies da fauna silvestre protegidos de extinção, tais como Arara-canindé, Arara-azul, Arara-vermelha, Ararajuba, Jabuti-piranga, Jacaré, Macaco-prego, Sagui de tufos brancos, Saíra-pintor e Tucano-toco.
O nome da operação é uma alusão aos urutaus, aves exclusivamente noturnas e que utilizam bem a sua plumagem para se camuflar, confundindo-se com o ambiente, de modo a dificultar a sua localização pelos predadores. No caso da operação policial os investigados praticavam crimes ambientais de tráfico de animais silvestres em escala, malferindo a biodiversidade ambiental, ocultando-se na benevolência das penas criminais pífias previstas na Lei Ambiental 9.605/1998, que as qualifica como infrações penais de menor potencial ofensivo.
Os animais eventualmente apreendidos durante a operação serão levados diretamente no CRAS Anhanguera.
A entrevista coletiva com representantes da Polícia Federal e demais órgãos será às 10h na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo (R. Hugo D'Antola, 95 - Água Branca, São Paulo – SP). Além da coletiva presencial aos jornalistas, transmitiremos ao vivo pelo Instagram, através do endereço @pfsaopaulo.
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