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Concluído o afundamento do navio mercante Stellar Banner
Brasília (DF) - O Ibama acompanhou, nessa sexta-feira (12/6), o afundamento do navio mercante Stellar Banner, a 130 quilômetros da costa maranhense. A embarcação, carregada com minério de ferro para exportação, encalhou na Baía de São Marcos (MA) em 26 de fevereiro. Após a reflutuação parcial, finalizada na madrugada de 3 de junho, a embarcação foi rebocada para uma área afastada da costa. Nesse local, inspeções acompanhadas pela Marinha confirmaram que o navio não tinha mais condições de navegação devido às inúmeras avarias decorrentes do encalhe.
O afundamento de embarcação avariada é permitido pela legislação. Durante a manobra, o Ibama utilizou aeronave especializada na detecção de óleo no mar. No período da tarde, foram detectados 200 litros de óleo na superfície. Tendo em vista as correntes marítimas da região, não é esperado que qualquer volume de óleo chegue à costa brasileira, conforme modelagem de dispersão de óleo elaborada pela ITOPF, associação internacional especializada em derramamentos de óleo, com sede em Londres, na Inglaterra.
Além do volume de óleo vazado, que se dispersa rapidamente em ambiente, estima-se que os impactos ambientais estão limitados ao local imediato em que a embarcação assentou. Outros materiais potencialmente poluentes, como tintas e baterias, foram removidos antes do afundamento. O minério de ferro não traz impactos ambientais decorrentes da presença dele no fundo do mar.
O Ibama determinou que o local seja monitorado por embarcações de resposta a derramamento de óleo por no mínimo 48 horas após o procedimento, período que pode ser ampliado. Além disso, serão realizados outros voos de monitoramento para avaliar se há escape de óleo ou outros materiais. Em caso de poluição ou quaisquer outros danos ambientais, a empresa responsável está sujeita às sanções previstas na legislação.
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Coordenação-Geral de Emergências Ambientais (Cgema)