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Vazamento de 4,9 mil litros de óleo na Bacia de Campos (RJ) provoca mancha de 38 km de extensão no mar
Brasília (04/01/2018) - Vazamento estimado em 4.900 litros de petróleo no Campo de Espadarte, no sul da Bacia de Campos (RJ), na manhã desta quarta-feira (02/01), causou mancha de pelo menos 38 quilômetros de extensão por 20 metros de largura no mar. O produto vazou a partir de furo no casco de uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO, na sigla em inglês) da Petrobras.
Para conter os danos ambientais em razão do vazamento, a Petrobras enviou três embarcações à área atingida para dispersão mecânica do óleo e aumentou o calado da plataforma, o que elevou a pressão de fora para dentro na estrutura, interrompendo o vazamento pelo furo nesta quinta-feira (03/01). Mergulhadores realizam o tamponamento do furo como medida definitiva. Há possibilidade de ocorrer desprendimento de óleo residual da estrutura da plataforma, de material impregnado no casco do navio e por diferença hidrostática em função da movimentação da embarcação.
Uma equipe de analistas do Ibama realiza vistoria na área atingida em avião equipado com sensores. Laudo técnico vai determinar a dimensão do dano ambiental e servirá de base para aplicação de sanções à Petrobras. “Até o momento não há indicativo de chegada de óleo nas praias da região e não foram avistados animais atingidos pelo vazamento”, disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Instituto, Fernanda Pirillo.
A FPSO Cidade do Rio de Janeiro está em fase de descomissionamento e sem produção desde julho de 2018, mas possui Licença de Operação (LO) válida expedida pelo Ibama. A fiscalização da segurança operacional da plataforma é atribuição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a manutenção da integridade da estrutura é de responsabilidade da Petrobras.
A Petrobras irá transportar o óleo restante nos tanques da FPSO Cidade do Rio de Janeiro para outros reservatórios intactos.
O Ibama, em ação coordenada com a Marinha e a ANP, seguirá monitorando a área.
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