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Acre assina acordo de cooperação para uso do Sinaflor
Brasília (19/06/2017) – O Governo do Acre assinou na última sexta-feira (16/06) acordo de cooperação técnica com o Ibama para utilização do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) no estado. Iniciada em março, a implantação do novo sistema ocorrerá gradativamente até o fim do ano em todo o país, após a capacitação de técnicos e empresários. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) serão os responsáveis pela gestão no estado.
"O Sinaflor é um sistema de controle eletrônico que rastreia a origem dos produtos florestais desde a aprovação dos planos de manejo e autorizações de supressão de vegetação até o transporte, armazenamento, industrialização e exportação desses produtos”, disse a presidente do Ibama, Suely Araújo. Para o titular da Sema, Edegard de Deus, o Sinaflor moderniza o trabalho de gestão florestal. O diretor-presidente do Imac, Paulo Viana, informou que o uso do sistema resulta em ganhos de tempo, eficiência e controle da origem e do destino dos produtos florestais. “Vamos integrar a base do Cadastro Ambiental Rural (CAR) com o Sinaflor, viabilizando maior acompanhamento da dinâmica de desmatamento e redução dessa prática ilegal”, disse Viana.
O uso do Sinaflor pelos estados será obrigatório a partir de janeiro de 2018. Desenvolvido pelo Ibama, o sistema permitirá que toda a gestão florestal seja informatizada, com mais segurança e redução de fraudes. A necessidade de um sistema nacional foi estabelecida pela Lei 12.651/2012.
Operação Floresta Viva
Durante a cerimônia de assinatura do acordo de cooperação foi apresentado o Plano Estadual de Prevenção, Controle e Combate ao Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais. O anúncio marca o início da Operação Floresta Viva, que será realizada em conjunto por fiscais do Ibama, do Imac e equipes do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Policiamento Ambiental do estado. A previsão é que em 2017 ocorra no estado do Acre longo período de estiagem, o que indica tendência de aumento dos incêndios florestais provocados por queimadas. O estado oferece alternativas ao uso do fogo para limpeza de pastagens e roçados.
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