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HFA REALIZA O CURSO DE DETERMINAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA E MANEJO DE POTENCIAL DOADOR
Brasília-DF, 03/11/22 – Foi o realizado nesta quinta-feira (3), nas instalações da Diretoria Técnica de Ensino e Pesquisa (DTEP) do Hospital das Forças Armadas (HFA), o Curso de Determinação de Morte Encefálica e Manejo de Potencial Doador, onde foram palestrados os seguintes temas: Comunicação de Más Notícias, Diagnóstico de Morte Encefálica e Manejo Hemodinâmico do Potencial Doador. O curso contou com um módulo teórico e um módulo prático, este último sendo realizado no centro de simulação realística da DTEP. O Evento, foi realizado a partir de uma parceria entre a Central Estadual de transplantes do DF juntamente com o Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (NOPO) do Distrito Federal e a Divisão de Assistência à Saúde do Hospital da Forças Armadas.
A abertura do Evento ficou a cargo do Contra Almirante Vicente Garcia Ramos, Diretor Técnico de Ensino e Pesquisa do HFA que salientou a importância do evento, tendo em vista, a relevância dos temas e assuntos que foram tratados durante o curso. O Diretor, também destacou, a necessidade das instituições de saúde estarem em constante aprendizado. “A instituição de saúde que não se dedica ao ensino, a pesquisa, a padronizar protocolos está fadada ao insucesso e ao fracasso. Finalizou.
Já a Coordenadora do Curso Ligia Tristão afirmou que a capacitação de profissionais de saúde para a identificação dos pacientes em suspeita de morte encefálica é muito importante, bem como o manejo desses pacientes para que uma potencial doação de órgãos se efetive atendendo ao disposto na Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 2.173/2017. Lígia ressalta que óbitos por morte encefálica correspondem a 5% do total de óbitos de um hospital, no entanto, ela destaca a existência de subnotificação. “Isso impacta diretamente na disponibilização de órgãos para os pacientes que estão listados aguardando um transplante.” Concluiu.
Já para a 1º Tenente Tahiana de Faria, que é Coordenadora da Fisioterapia da UTI do HFA, realizar o curso foi uma oportunidade de aprendizado e conhecimento numa área que não ainda não tinham sido capacitados. “Esta experiência expandiu meus horizontes e foi importante para sensibilizar toda a equipe multidisciplinar para este tema, principalmente para os profissionais que trabalham com pacientes críticos. Pois, sabemos que um doador em potencial caso tenha conseguido passar por todo o protocolo ele pode melhorar a vida de até seis pessoas, doando 1 fígado, 2 rins, 1 coração e 2 córneas.” Ressaltou.
Participaram do curso profissionais médicos, enfermeiros e fisioterapeutas do HRAN e do HFA. O curso foi ofertado conforme preconizado pela Resolução CFM 2173/2017, habilitando os médicos participantes para o diagnóstico e manejo desses pacientes. Os instrutores foram médicos e enfermeiros da NOPO.
Por Rogério Santos 2º Ten
Fotos: Sd P. Gabriel, Sd Costa e Sd Kauã Crizóstimo