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Laboratório de Análises Clínicas do HFA realiza mais de meio milhão de exames em um ano
Brasília, DF, em 1º de junho de 2021 – O Hospital das Forças Armadas (HFA), oferta desde vacinação até intervenções neurocirúrgicas de alta complexidade, além de possuir um setor que perpassa todos os níveis de atendimento, o Laboratório de Análises Clínicas. Certificado em Excelência Laboratorial, do Programa Nacional de Controle de Qualidade da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, por seu excelente desempenho, é um daqueles setores que orgulha qualquer instituição destinada à saúde. Contando com uma equipe qualificada, composta por alguns mestres e doutoras; equipamentos de ponta; e profissionais altamente motivados, o Laboratório atua nas áreas ambulatorial, de internação, de emergência, ocupacional e realiza exames dos tipos: Bioquímica, Gasometria, hormônio, imunologia. Micologia, parasitologia e urinálise. Com números impressionantes, alcança uma média de 5.000 atendimentos e mais de 45.000 exames por mês. Perfazendo uma média de mais de 500.000 exames por ano.
Considerada referência pelo pessoal que atua na área laboratorial, a Chefe da Subdivisão de Laboratório de Análises Clínicas, Major Daniela Boneberger é reconhecida pelo seu espírito de equipe e pela sua gestão eficiente. A Oficial afirma que os laboratórios de análises clínicas sempre foram muito importantes no apoio ao diagnóstico médico, mas que, neste período de pandemia, se revestiu de especial importância, pois “os médicos contam com o apoio dos laboratórios nas suas condutas clínicas”. Afirmou a Major.
Para a Tenente do Exército Bárbara Rodrigues, Mestre em Biologia Animal, o papel principal do laboratório é o diagnóstico clínico e destaca que atualmente a maioria dos exames são ligados ao tratamento da COVID-19, como o de antígeno, detectando a doença previamente. Bárbara destacou a qualificação da equipe do laboratório, citando as Doutoras em ciências farmacêuticas, Tenentes Natália e Camila, que atuam junto à Diretoria Técnica de Ensino e Pesquisa do HFA (DTEP), por meio de fornecimento de dados. E acrescentou ainda que os profissionais do laboratório são procurados para contribuir, como fontes, na confecção de trabalhos acadêmicos de instituições de ensino extra Hospital.
A oficial agradece ao HFA por proporcionar toda estrutura necessária para o desenvolvimento do seu trabalho e diz que o seu sentimento é de realização como farmacêutica, tanto pessoal como profissionalmente. “Acho que o meu papel é muito importante junto aos demais, por contribuir para o resultado positivo de um tratamento”. Revelou.
O Tenente Fábio Reis, que também atua no local, responsável por liberação de exames, expôs que o exame tipo D-dímero, que informa a condição sanguínea do paciente em relação a trombose, importante para a terapêutica do paciente, é um dos mais realizados atualmente. E, referindo-se ao fruto do seu trabalho, destacou que “é gratificante ver o paciente sair do hospital recuperado e saber que contribuiu para àquela melhora”. O farmacêutico relembrou que no laboratório eles conhecem os pacientes pelos seus nomes e pelos resultados dos seus exames, e, muitas vezes não os conhece pessoalmente; e citou o caso de uma médica que ele acompanhou a evolução positiva da paciente e depois teve a oportunidade de vê-la retornar ao laboratório para fazer um exame de rotina a conheceu pessoalmente. “Sentimos como se cada paciente fosse um membro da nossa família”. Destacou.
Entendendo que o tratamento humanizado, desenvolvido no HFA, contribui para a recuperação de alguém que esteve internado, Fábio afirma que “quando assisto os filmes institucionais, produzidos pela comunicação Social, divulgando a alta de um paciente, sinto como se o nosso trabalho se encerrasse com chave de ouro”. Comemorou.
Disse ainda que além dos resultados, os profissionais do laboratório têm uma comunicação muito boa com médicos, enfermeiros e demais profissionais envolvidos no processo e que esta relação tem sido relevante para recuperação dos pacientes.
Trabalhando no Hospital da Forças Armadas há um ano e meio, o Subtenente Fábio Barreto, que atua na coleta de material e recepção a pacientes, disse que se sente com o dever cumprido quando recebe os agradecimentos de alguém que teve alta, ou mesmo quando revê pacientes que estiveram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), muitas vezes entubados, que retornam, após a recuperação, para exames complementares. Disse ainda, que neste período em que as pessoas precisam de apoio, ajudar o próximo lhe causa conforto e que “mesmo sabendo dos riscos, sente prazer ao perceber que o seu trabalho contribuiu para a melhora da vida de alguém”.
Por Comandante Cleber Ribeiro
Fotos: Assessoria de Comunicação Social do HFA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS