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Os otorrinos e a arte de ouvir e de fazer ouvir
Brasília, DF, 13/10/2021 – Se o seu problema é otite (inflamação no ouvido), sinusite e rinite (inflamações nas cavidades nasais), apneia (suspensões na respiração), distúrbio de labirinto (tontura), amigdalite (inflamação nas amígdalas), ou mesmo rouquidão (disfonia); zumbido entre outros. A solução está nas mãos dos otorrinolaringologistas. Palavra difícil de pronunciar, mas, que encerra em si, as atividades desenvolvidas por uma categoria dos médicos que são peritos no que compreende a intercorrências nas áreas do nariz, garganta e ouvidos, conhecidos carinhosamente como “otorrinos”. E o Hospital das Forças Armadas (HFA) tem a solução para o seu problema. Situada na entrada do ambulatório, próximo ao Pronto Atendimento Médico (PAM), a Clínica de Otorrinolaringologia possui boas instalações e pessoal altamente capacitado. Atende mediante consultas marcadas, via call center, ou por meio de encaminhamentos internos e externos, com 3 especialistas e 3 médicos-residentes, por meio de preenchimento de agendas bimestrais. A clínica possui ainda equipamentos específicos otorrinolaringológicos, microscópio e endoscópio para exames de rotina, além de realizar cirurgias otológicas e de laringe utilizando microscópio mais potente.
O Primeiro-Tenente médico, da Força Aérea Brasileira (FAB), Rafael Saba Albertino, veio direto da escola de formação para ao HFA e trabalha no Hospital desde 2018, o médico disse que desde a faculdade se identificou com a especialidade, a escolheu por influência de amigos e familiares, e se apaixonou pela atividade. Ele relata que geralmente, existem duas situações que levam o paciente a marcar uma consulta com o otorrino. A primeira consiste em um encaminhamento, ou seja, o indivíduo realiza um atendimento com algum outro médico e, nessa consulta, é detectada a necessidade de uma abordagem com o especialista. A outra é no caso de algum infortúnio que obrigue o paciente a comparecer à emergência do hospital e, lá, seja observado que a causa se relaciona com a área de atuação destes profissionais.
Albertino esclarece que existe uma gama enorme de atividades realizadas pelo otorrino, indo desde relatório médico até procedimentos de remoção de corpo estranho, passando por cauterização, tamponamento, biópsia, exames audiológicos para audição e equilíbrio. Além de cirurgia de nariz funcional/ estética e laringe.
O oficial disse que seu sonho é ver a sua clínica no estado da arte, com mais especialistas ao seu lado e equipamentos cada vez mais modernos, que permitam que a clínica saia dos atendimentos mais simples para os de maior complexidade. “Trazer o bem-estar para meus pacientes e para a toda a família militar me traz um sentimento de orgulho e de patriotismo, já que atuamos junto às 3 Forças Armadas”, completou.
A clínica de otorrinolaringologia trabalha ativamente durante a pandemia, já que uma das queixas mais recorrentes de pacientes com COVID é a redução de olfato e paladar, além de perda auditiva e disfonia. Os otorrinos trabalham também junto a pacientes internados por meio a realização de avaliações de sangramentos nasais. Além de contribuírem para pesquisas acadêmicas.
Já o senhor José Albery, de 53 anos, que compareceu à clínica para a investigação de uma tosse persistente, disse que o atendimento foi rápido, pronto e muito satisfatório e que foi informado sobre os procedimentos a serem adotados para o diagnostico final do seu problema. Além da consulta, realizou exames específicos. “A Clínica atendeu todas as minhas expectativas, consegui o agendamento e aqui na consulta me explicaram tudo que terei que fazer”, ressaltou José.
Por Comandante Cleber Ribeiro
Fotos: Sd Gustavo Costa
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS