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A interoperabilidade no combate a Pandemia
Brasília, DF 24/09/2021 – Em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (23), o Hospital da Forças Armadas (HFA), por meio da sua Diretoria Técnica de Ensino e Pesquisa (DTEP), realizou a doação de 2.500 Kits para testagem da COVID-19, adquiridos por doação da Receita Federal e após análise da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), aos Hospitais da Marinha, do Exército, e da Força Aérea, sediados em Brasília. Na ocasião cada hospital recebeu 600 unidades e as demais foram destinadas à pesquisas desenvolvidas pelo próprio HFA.
O evento contou com as presenças do Comandante Logístico do HFA, General Ricardo Rodrigues Canhaci; do Diretor Técnico de Ensino e Pesquisa do Hospital, Almirante Vicente Garcia Ramos; do Diretor do Hospital de Área de Brasília (HMAB), Coronel Médico Sérgio Goya; e da Diretora do Hospital Naval de Brasília (HNBra), Capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello. Além de militares e Servidores Civis convidados.
Dando início ao evento, o Almirante Garcia destacou que, da aquisição até a chegada dos kits em Brasília, foi desenvolvida uma verdadeira ação de interoperabilidade. Pois os testes doados pela Receita Federal tiveram a sua liberação junto ao Porto do Rio de Janeiro realizada pela Diretoria de Saúde da Marinha (DSM); o transporte do Rio para Brasília foi feito por um Avião da Força Aérea Brasileira (FAB); e a distribuição do material em Brasília executada pelo HFA, que é comandando por um Oficial do Exército Brasileiro.
O Almirante salientou que a operação foi um exemplo clássico de sucesso da interoperabilidade. Não só dos Hospital das Forças Singulares para com o HFA, mas, também, do HFA para com os Hospitais Militares da área de Brasília. Ressaltando que todo o material recebido foi dividido entre os quatro hospitais.
Para a liberação e ratificação da efetiva autorização para uso, a FIOCRUZ realizou a validação dos lotes. “Com validade até 2022, o material se encontra plenamente viável e tecnicamente válido”, destacou o Almirante.
O General Canhaci reiterou a importância do trabalho em equipe e reforçou a ideia da interoperabilidade, considerando que esse aspecto é o que vai fazer “ganharmos a guerra”. Relembrou as suas experiências anteriores na Organização da Nações Unidas (ONU) e na Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no Rio de Janeiro, e disse que está acostumado a trabalhar com outras Instituições e que considera que a “união é o caminho”.
Ressalvou ainda que a parte fácil de se trabalhar em um hospital é a questão da infraestrutura pelo fato de ser programável, pois quando se trata de aquisição de material, tudo se torna mais difícil, seja pela própria questão burocrática seja pela falta de interesse no fornecimento, causando, por vezes, a dificuldade de aquisição de material desejado. Citou ainda a complexidade para se ter os especialistas que se deseja para atender às diversas especialidades que um hospital comporta. Mas destacou que o trabalho em um hospital, em que pese ser um grande desafio, dá ao gestor a oportunidade de “alcançar o que de melhor ele possui.”
Orgulhoso com os resultados alcançados no momento em que dirige um hospital de área em plena pandemia, o Diretor do HMAB, Coronel Sérgio Goya, disse que viu a iniciativa do HFA, de buscar a doação, como algo muito positivo, pois neste momento precisa-se da ajuda de todos. Sobretudo, no que se refere à aquisição de insumos que fazem parte do combate à COVID, como é o caso de kits de testagem. Enquanto Diretor do HMAB, entende que o impacto será positivo no seu hospital, pois possui grande número de usuários e grande demanda para testagem.
Acrescentou ainda, que com a chegada da pandemia todos do hospital tiveram que se reinventar para fazer frente a um inimigo desconhecido e que a união dos quatro hospitais militares foi fundamental para a vitória sobre este desafio. “Estamos ultrapassando esta dificuldade e unidos venceremos.” Finalizou o Coronel.
Para que o material doado estivesse plenamente pronto para o uso e pudesse contribuir para a promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças, atuando como referência nacional para as questões científicas e tecnológicas relativas ao controle da qualidade do produto, ambientes e serviços vinculados à Vigilância Sanitária, a Tecnologista em saúde pública, Coordenadora do NT de Sangue e Hemoderivados, da FIOCRZ, Marisa Coelho Adati, avaliou e aprovou o laudo que analisou a Documentação; a Rotulagem e a de Sensibilidade do material.
Por Comandante Cleber Ribeiro
Fotos: Sd Gustavo Costa
Foto da FIOCRUZ (Projeto Colabora)
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO HFA