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No dia 21 de novembro de 1972, o Hospital das Forças Armadas (HFA) comemorou um importante marco em sua trajetória com a inauguração do Bloco de Hospitalização, o Pavilhão de Internação Cel Eng Ex Horta Barbosa. O evento ocorreu oito meses após a abertura do hospital e marcou o funcionamento do centro obstétrico no 3º andar e da clínica médica no 6º andar. Trazendo assim, um grande avanço para a instituição.
Nada mais marcante para a inauguração das novas instalações do que o nascimento da primeira criança no Centro Obstétrico. Às 8:00 horas, do mesmo dia, nasce o bebê GERALDO LEOPOLDO, filho do então Cabo EMANUEL BEIRAL, do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCGd) e da senhora SÔNIA BENEDITA DE MELO BEIRAL.
Durante a inauguração do novo bloco, o Sr. General de Brigada (Médico), Dr. GERALDO AUGUSTO D’ABREU, diretor do hospital na época, proferiu um discurso, onde destacou a importância e o prestígio que o Hospital das Forças Armadas alcançou além das fronteiras nacionais, mesmo funcionando inicialmente apenas como ambulatório. Mencionou também a coragem e o otimismo da equipe em assumir essa nova missão e enfatizou a importância do cumprimento do dever sem medidas.
O Pavilhão de Internação é o edifício principal do Hospital das Forças Armadas (HFA), com 12 andares, cada um medindo 1.835,75 m², totalizando uma área construída de 22.578,39 m². Recebeu o nome de "Cel Eng Ex Horta Barbosa" em homenagem ao Coronel Engenheiro Oscar Alberto de Matos Horta Barbosa Menezes, que desempenhou um papel fundamental na elaboração e programação do projeto do HFA.
O Coronel Horta Barbosa foi designado pela chefia do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) para participar da escolha do terreno e no final de 1963, foi transferido para o EMFA em Brasília, onde coordenou o Grupo de Trabalho de Brasília (GTB) e chefiou a Comissão de Obras do EMFA, em Brasília. Após medidas iniciais adotadas por várias autoridades, o Cel HORTA BARBOSA passou a levar a sede do EMFA no palácio Monroe no Rio de Janeiro, para submeter a Comissão Permanente dos Chefes dos Serviços de Saúde do Exército, da Marinha e da aeronáutica, todos os desenhos à medida que eram elaborados com a finalidade de receber orientação e aprovação.
Com o passar dos anos, o pavilhão foi recebendo adequações em sua estrutura. Em março de 1985, foi concluída a construção da Torre de Emergência, anexo ao Pavilhão de Internação, com uma área construída de 1.350,00 m². Em 2000, iniciaram-se reformas internas no Bloco A para a instalação do Instituto do Coração em alguns de seus andares. Também foram realizadas adequações na Torre de Emergência para cumprir as normas do Código de Obras do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Corpo de Bombeiros.
Atualmente, o Pavilhão de Internação conta com uma estrutura superior à estrutura inicial, incluindo 30 leitos de UTI, quartos para internação da clínica médica e ortopédica com capacidade de até dois leitos por quarto, quartos para internação psiquiátrica, quartos para medicina nuclear, serviço de polissonografia, CCIH, salas administrativas, sala da inteligência e quartos para os residentes.
Além disso, o pavilhão possui uma suíte presidencial, uma suíte ministerial e quartos para Oficiais Generais e Oficiais Superiores, totalizando 22 quartos.
O projeto foi elaborado pelo arquiteto Lucio Marinho Estelita, do Escritório de Projetos da NOVACAP, garantindo uma estrutura segura para todas as forças atendidas nesse hospital.