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Turma do curso superior de segurança e defesa cibernética da ESG visita o GSI/PR
Nesta quinta-feira (26) o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) recebeu turma de estagiários do Curso Superior de Segurança e Defesa Cibernética (CSSDC), da Escola Superior de Guerra (ESG). O curso foi criado em 2022 pelo Ministério da Defesa, tem o formato de especialização lato sensu, está em seu primeiro ano de funcionamento e tem como objetivo desenvolver competências que contribuam para a elaboração e atualização de estratégias e de políticas nacionais e institucionais referentes ao espaço cibernético.
O secretário executivo do GSI/PR, General Corrêa Filho, apresentou história, competências, estrutura e a equipe do órgão do aos estagiários da ESG e ressaltou a grandeza de propósitos do Gabinete de Segurança Institucional: “Muita gente desconhece nossa quantidade de pautas e acha que só tratamos de segurança presidencial. O GSI/PR foi criado em 1938, mas uma importante mudança em 1999 ampliou as competências do órgão. Hoje lidamos com temas cibernéticos, nucleares, aeroespaciais e de segurança da informação, dentre outros assuntos”.
Sobre a área de cibersegurança, Corrêa Filho detalhou aos estagiários que “a coordenação dessas atividades é extremamente transversal. Envolve uma ampla gama de órgãos e de atribuições distintas, que o GSI/PR acompanha de forma igualmente ampla, conforme definido em lei”.
O currículo do CSSDC contempla a realização de dois exercícios de decisão estratégia: CIBERPOL, voltado para a formulação de políticas, diretrizes e planejamentos para a dimensão cibernética, considerando os fatores Políticos, Geopolíticos e Geoestratégicos; e CIBERINFRA, simulação sobre crise cibernética em infraestrutura crítica, baseado nos exercícios Guardião Cibernético do ComDCiber e Locked Shields do Centro de Excelência em Defesa Cibernética Cooperativo da OTAN.
Em Brasília, além do GSI/PR, os estagiários têm contato direto ainda com o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), com a Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos do Departamento de Polícia Federal (DPF), com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).