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Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica acompanha atividades do Programa Nuclear Brasileiro
Em visita ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), o Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, visitou as instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CNAGEN) e depois participou da 9ª Reunião do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), nesta quinta-feira dia 20 de junho.
Durante o encontro, o Diretor-Geral disse que a AIEA disse tem acompanhado o programa nuclear brasileiro e o considera que sólido e estruturado: " O Brasil tem um programa nuclear brasileiro tradicional, com experiência, tem o desafio de continuar o programa, possivelmente se o Governo Brasileiro decidir, de dar continuidade ao projeto de Angra III e às inovações no setor nuclear nuclear." Segundo ele, no plano internacional, há um interesse de países em utilizar a energia nuclear por considerá-la uma energia limpa.
O Ministro de Estado Chefe do GSI/PR, General Antonio Amaro dos Santos, relatou a importância da visita para o Programa Nuclear Brasileiro e para a discussão da temática nuclear, como o emprego pacífico dos meios radiológicos especialmente na medicina nuclear. Também destacou que o Brasil tem um papel relevante e de liderança na área nuclear na América do Sul.
O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro é um colegiado de alto-nível governamental, composto por doze Ministros de Estado, e que tem como missão assessorar o Presidente da República no estabelecimento de diretrizes e metas para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, bem como supervisionar sua execução. Esse Comitê consiste de fórum governamental interministerial para a formulação de políticas públicas e projetos estratégicos de fomento ao uso da tecnologia nuclear, para fins pacíficos, em prol do desenvolvimento nacional e do bem-estar da sociedade.
O Brasil é um dos países fundadores da Agência Internacional de Energia Atômica e, ao longo dessas últimas décadas, tem compartilhado sua experiência e conhecimento em segurança nuclear, enfatizando a importância da cooperação internacional para garantir que a energia nuclear seja usada de maneira segura e responsável em todo o mundo.