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GOVERNO DIGITAL
Gestão apresenta iniciativas de acessibilidade digital na 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Secretária-adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti, repesentou o MGI no evento
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou, nesta segunda-feira (15/07), durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada em Brasília, as suas iniciativas para ampliar a acessibilidade digital. No evento, a pasta foi representada pela secretária-adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti. Cerca de 1.200 pessoas acompanham a conferência até o dia 17 de julho.
“Pessoas com deficiência têm necessidades específicas que muitas vezes outros grupos não possuem e precisamos trabalhar para atendê-las. O ministério tem como missão transformar o Estado e os serviços públicos para respeitar, valorizar e incluir as pessoas conforme as suas necessidades, conforme as suas características. É preciso que o Estado atenda a essas necessidades e se comunique adequadamente com todos os grupos da população”, afirmou Roncaratti.
Durante sua apresentação, a secretária adjunta citou que um dos objetivos gerais da Estratégia Nacional de Governo Digital trata da inclusão de pessoas. A proposta é aprimorar a qualidade dos serviços públicos com abordagem inclusiva, acessível, proativa e em canais integrados de atendimento, com atenção à experiência dos usuários.
“As pessoas vivem nas cidades, que têm muitos serviços públicos importantes, como na área educacional e de saúde. A ideia desta Estratégia Nacional é que o Governo Federal oriente e apoie estados e municípios também na prestação e melhoria da qualidade desses serviços”, exemplifica Roncaratti.
Segundo Roncaratti, a Secretaria de Governo Digital (SGD) já vem atuando para melhorar a qualidade dos serviços públicos digitais federais. “É essencial que os serviços digitais tenham qualidade, que eles sejam acessíveis, simples e fáceis, justamente para ajudar a incluir e não excluir as pessoas”, explicou. A secretaria tem atuado, por exemplo, na simplificação da linguagem, na análise da experiência do usuário, em pesquisas com usuários reais e, por fim, no redesenho do serviço.
Outra ação do MGI voltada para a acessibilidade digital é a Suíte VLibras. Essa solução digital, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), permite às pessoas surdas o acesso a conteúdos multimídia em sua língua natural de comunicação. Assim, a ferramenta traduz do português (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), o que torna plataformas e dispositivos acessíveis.
Ao todo, mais de 100 mil traduções são realizadas todos os dias. Além disso, cerca de 120 mil sites utilizam o VLibras, que possui 90 mil frases treinadas por Inteligência Artificial e 21 mil sinais cadastrados em sua biblioteca.