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Oficina propõe agenda de planejamento participativo para Fernando de Noronha
Recife, 6/10/09
– Estabelecer as diretrizes de gestão visando a um futuro de sustentabilidade ambiental e socioeconômica para Fernando de Noronha e propor agenda de ações para o arquipélago nos próximos 20 anos.
Com esse objetivo, foi realizado na segunda quinzena de setembro, no auditório do Projeto Tamar em Fernando de Noronha, a Oficina de Planejamento Participativo Noronha +20.
O arquipélago de Fernando de Noronha, pertencente ao estado de Pernambuco, está situado no Oceano Atlântico a 545 km da capital pernambucana. Composta por 21 ilhas e ilhotas, sua ilha principal tem uma área de 17km² e uma população de pouco mais de 3 mil habitantes.
Os temas abordados no evento abrangeram aspectos urbanísticos e habitacionais, modelo de turismo, meios de hospedagem, recuperação de áreas degradadas, conservação do ambiente marinho, pesquisa sobre vegetação terrestre e marinha, ordenamento da atividade marítima e qualidade de vida e bem estar social.
Para a representante da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Anita Dias dos Santos, “foi uma experiência e tanto participar da oficina, ter contato com as pessoas que trabalham e moram no arquipélago e tomar conhecimento dos muitos problemas socioambientais que existem no local. Foi muito significativo também participar da construção do Projeto Noronha+20, em busca de alternativas para os problemas.
Já para a responsável pela coordenação do projeto Orla da Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco (SPU/PE), Fabíola Nardoto, “repensar Noronha para os próximos 20 anos é uma maneira de garantir que a ilha tenha um desenvolvimento sustentável de acordo com as suas limitações físicas e ambientais.
O evento foi coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Administração do Distrito Estadual de Fernando de Noronha (ADFN).
Contou também com a participação de integrantes da SPU, da SPU/PE, da Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e da comunidade noronhense.
Esta oficina foi o primeiro passo para a construção participativa de uma agenda de ações que compatibiliza a ocupação humana com a proteção ambiental da ilha.