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Esther Dweck debate com líderes mundiais os desafios atuais do desenvolvimento sustentável
Ministra da Gestão, Esther Dweck, durante participação em painel promovido pelo Fórum Econômico Mundial, nesta quarta-feira (25/9), em Nova Iorque. Foto: Divulgação
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou nesta quarta-feira (25/9) do evento Sustainable Development Impact Meetings, promovido pelo Fórum Econômico Mundial, em Nova Iorque. O encontro reuniu líderes globais para discutir temas centrais relacionados ao desenvolvimento sustentável e a cooperação internacional necessária a alcançá-lo.
Ao lado de outras lideranças femininas mundiais, a ministra participou do painel “The Path to Sustainable Growth”, no qual debateu desafios atuais do desenvolvimento sustentável em um cenário de aumento da desigualdade de renda e riscos políticos em grandes economias. Participaram da discussão a ministra de Cooperação Internacional do Egito, Rania A. Al-Mashat, e a presidente do Conselho de Liquidez e Sustentabilidade do Reino Unido, Vera Songwe. A moderação ficou a cargo da editora-chefe de Economia e Governo, da Bloomberg, Stephanie Flanders.
Esther Dweck abriu sua fala explicando que estamos em um período no qual as estratégias globais de crescimento e desenvolvimento econômico estão sendo repensadas. Ela mencionou o plano de transformação ecológica que vem sendo concebido no Brasil, que congrega ações para a transição energética e o foco na bioeconomia. Nessa abordagem, por exemplo, o reflorestamento é necessário não somente para reconstituir a área verde, mas como atividade econômica, que gera empregos dignos e produz renda.
A necessidade de atuação e intervenção do Estado no processo de desenvolvimento também foi destacada pela ministra. Ela mencionou a criação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos como uma forma de fortalecer as capacidades do Estado no fornecimento de políticas públicas que deem suporte a um desenvolvimento sustentável.
Dweck chamou atenção para os distintos efeitos da crise climática mundial sobre países em desenvolvimento e sobre as pessoas, destacando, a partir da experiência brasileira, as consequências mais severas dos eventos climáticos extremos para pessoas negras e mulheres.
A titular da pasta, defendeu ainda, que é preciso buscar uma solução global, em que os países desenvolvidos precisam ter maiores responsabilidades no financiamento das políticas para transição dos países emergentes e os países vizinhos coordenem e cooperem em suas políticas.