Notícias
TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO
Gestão detalha Programa de Gestão e Desempenho em congresso internacional do CLAD
Secretário de Gestão e Inovação do MGI, Roberto Pojo, durante a mesa redonda do CLAD que abordou o Programa de Gestão de Desempenho. Foto: Gustavo Alcântara
A organização do trabalho com foco na gestão por resultados para induzir o desempenho organizacional e alcançar as metas de atendimento à população foi a tônica da mesa redonda sobre o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) realizada, na tarde da última quarta-feira (27/11), no XXIX Congresso Internacional do Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (CLAD), que acontece, em Brasília, até sexta-feira (29/11).
A mesa “Programa de Gestão e Desempenho: conectando a estratégia e a operação nas organizações por meio da gestão por resultados” foi conduzida pelo secretário de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (Seges/MGI), Roberto Pojo, pela diretora de Inovação Governamental (Dinov/Seges/MGI), Cláudia Martinelli, e pela coordenadora-geral do PGD, Luciana Gonçalves.
A equipe da Seges/MGI realizou um bate-papo com os participantes do congresso, apresentando o histórico do PGD, com o acúmulo de aprendizados a partir das experiências das instituições, dados de implementação, vantagens, desafios e visão de futuro para o programa.
Criado em 1995, o então Programa de Gestão passou por uma primeira fase de experimentação, com a dispensa do controle de frequência em iniciativas isoladas, sem coordenação central e com o início de atividades de teletrabalho na Administração Pública Federal. Durante a pandemia de Covid-19, o PGD passou por rápida expansão e a ter foco no controle das tarefas individuais, fase marcada pela instituição do Decreto 11.072/2022, que normatizou critérios para adoção do programa.
Os anos de 2023 e 2024 marcam a fase atual do PGD, regulamentado pela Instrução Normativa nº 24, destacando a gestão por resultados, com planos de entregas das unidades e vinculação com a estratégia da organização e contribuição individual.
“Um modelo maduro de gestão tem que ir para a entrega de valor e o conjunto de esforço individual não necessariamente gera entrega de valor. Então, a ideia da nova fase nasce a partir daí, colocar no centro do programa de gestão as entregas de valor. O plano, nesse caso, é a organização da força de trabalho da instituição, distribuindo atividades e tarefas para a construção dessa entrega”, explicou o secretário Roberto Pojo.
Para a coordenadora-geral do PGD, Luciana Gonçalves, a ideia é colocar o foco na unidade, com o olhar para o desempenho institucional e não somente no individual. “O plano de entrega obrigatoriamente tem que dizer o que é feito, quanto é feito, para quem é feito, quando é feito. Isso gera um aprendizado organizacional, a partir do momento que se olha para as nossas entregas e entende-se a melhor forma de organizá-las para cumprir a missão institucional”, reiterou.
Quanto aos desafios, a diretora de Inovação Governamental, Claudia Martinelli, destacou o uso do PGD como ferramenta para gerar valor. “A valorização dessa cultura de gestão e desempenho tem como grande desafio ensinar o servidor a olhar para o que ele faz, o que a unidade onde ele atua entrega e qual valor essa entrega gera para a sociedade. Isso nos legitima ainda mais como servidor público”, pontuou.
A mesa redonda contou com a participação ativa de representantes de diferentes órgãos da administração pública que tiraram dúvidas e compartilharam práticas. O coordenador-geral de Gestão de Pessoas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Gustavo Podestà comentou sobre a iniciativa.
“O PGD é uma ferramenta fundamental para a administração pública. Com o novo regramento, a vinculação com o planejamento estratégico e institucional traz uma maior clareza sobre a importância do programa. Estamos inseridos no programa já com a nova lógica de entrega, fazemos parte da Rede PGD e esse é um momento oportuno para colaborar com o MGI e conhecer as inovações do programa”, afirmou Podestà.
PGD na APF
Os órgãos e entidades participantes do PGD tiveram até 31 de outubro deste ano para se adaptarem às novas regras de implementação e execução do Programa. Atualmente, 176 instituições federais participam do PGD, incluindo ministérios, autarquias, fundações, institutos e universidades federais, o que corresponde a 82% do total da Administração Pública Federal.
Saiba mais em https://www.gov.br/servidor/pt-br/assuntos/programa-de-gestao
Acesso as fotos: https://www.flickr.com/photos/gestaogovbr/albums/72177720322219866/