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RECONSTRUÇÃO DO RS
Gestão coordena plano de ações de acolhimento a servidores federais afetados pela calamidade no Rio Grande do Sul
A situação de calamidade no Rio Grande do Sul afeta todos os seus moradores, inclusive os servidores públicos federais que atuam naquele estado. Para lidar com os impactos sobre a saúde e o bem-estar dos servidores, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está atuando em um plano de ações, junto a órgãos e entidades federais no RS, como forma de ampliar o suporte já oferecido pelas unidades do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS).
As unidades do SIASS são responsáveis por ofertar e executar ações de promoção, prevenção e acompanhamento da saúde e de atenção à segurança do trabalho do servidor. A organização dessas unidades, distribuídas em diversas cidades do território nacional, forma a Rede Nacional de Serviços de Saúde do Servidor, coordenada pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do MGI, órgão central do SIASS.
Acolhimento
Neste mês, a Secretaria de Relações de Trabalho reuniu em encontro online gestores das unidades do SIASS dos órgãos e entidades federais localizados no RS, com o objetivo de avaliar a situação da saúde do servidor federal no estado e traçar as ações de cuidado.
“Vários órgãos foram destruídos, tiveram suas estruturas físicas assoladas. Outros ficaram de pé e estão desempenhando papel fundamental no abrigo emergencial da população, como é o caso de institutos federais e universidades”, destacou a coordenadora-geral de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho da SRT, Maria Isabel Braga de Albuquerque. “Tudo isso tem reflexos sobre os servidores, sem contar os impactos que estão sofrendo em suas casas, em suas comunidades”, completou.
Nesta primeira reunião, o objetivo foi a escuta dos gestores das unidades do SIASS, de modo a mapear os principais desafios. A SRT procurou saber: como estão os gestores; como as unidades estão funcionando; como está ocorrendo o atendimento inicial aos servidores, de um modo mais abrangente, para além da dimensão da vida laboral. Também foi discutido como está sendo planejado o seu acolhimento no retorno ao trabalho, nos casos em que houve danos às estruturas físicas dos locais de exercício.
“As unidades do SIASS são a porta de entrada para questões de saúde dos servidores. São responsáveis por receber servidores adoecidos, periciar afastamentos. Mas nem todo servidor vai precisar de afastamento. E isso não significa que não precisem de apoio emocional, acolhimento, escuta”, esclarece Maria Isabel, lembrando que as rodas de conversa são uma das maneiras de proporcionar esse apoio aos servidores afetados.
Participaram do primeiro encontro gestores das unidades do SIASS do Ministério da Saúde (MS) no RS, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Nas próximas semanas, a SRT voltará a conversar com os gestores das unidades do SIASS no RS para avaliar e definir as ações que comporão o conjunto de medidas para apoiar os servidores públicos federais no estado.