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Ministra da Gestão explica como é feita análise para definição de novos concursos
Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (4/7), a ministra da Gestão apresentou o novo cronograma do CPNU e falou sobre as novas autorizações de concursos públicos. Foto: Adalberto Marques/MGI
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista coletiva concedida à imprensa, no dia de hoje (4/7), informou sobre a metodologia usada pela pasta, para avaliar as autorizações dos próximos concursos. De acordo com a ministra, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do MGI tem trabalhado com diversos órgãos, a fim de identificar as lacunas e déficit de servidores.
O objetivo do MGI é de que com o mapeamento que está sendo realizado por meio da metodologia do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) seja possível avaliar as necessidades de cada órgão e, a partir de uma estratégia de governo e disponibilidade orçamentária, essas demandas possam ser atendidas.
“A gente está fazendo um trabalho que chamamos de Dimensionamento da Força de Trabalho nos órgãos, para prever quais vagas são necessárias para cada órgão. Isso está sendo feito para os órgãos que já foram contemplados e para os que estão pleiteando. Por isso estamos disponibilizando as vagas aos poucos. Por exemplo, ontem a gente autorizou 460 vagas para a área de meio ambiente: 260 para o Ibama, 180 para o ICMBio e 20 para o instituto de pesquisa do jardim Botânico. Já havíamos autorizado 50 vagas para o Ministério de Relações Exteriores e provimento adicional para o Senapen, Abin e Advocacia-Geral da União”, afirmou a ministra.
De acordo com Dweck, não haverá uma coletiva com informações de todas as vagas, pois o trabalho feito pela Secretaria de Gestão de Pessoas é minucioso. Desse modo, as vagas serão autorizadas conforme o resultado do dimensionamento for sendo concluído e, a partir disso, as vagas serão divulgadas.
Novo CPNU
Durante a coletiva, a ministra Esther Dweck reforçou que uma nova edição do Concurso Nacional Unificado já está nos planos do governo. De acordo com ela, nesta versão do CPNU muitos órgãos optaram por não aderir, mas, com a valorização do certame e a adesão dos candidatos, vários órgãos pretendem aderir ao próximo concurso.
“Ano passado, quando decidimos pela realização do Concurso Unificado e fomos conversar com os órgãos, muitos aderiram. Tivemos um quantitativo expressivo de vagas no concurso. Alguns órgãos não aderiram, mas, quando publicamos o edital, (os órgãos) viram como foi importante e valorizado. Foi uma entrega do Ministério muito comentada e ressaltada. A nossa ideia é que tenhamos algumas autorizações este ano. Estamos discutindo o orçamento do ano que vem, para ver a viabilidade de novas vagas. Vamos tentar casar as vagas deste ano com as (autorizadas) do ano que vem e, a partir disso, realizar um novo concurso nacional no ano que vem”, afirmou Dweck
Confira a coletiva na íntegra.