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Esther Dweck participa de lançamento da versão em português de relatório da Organização Mundial de Saúde
Foto: Adalberto Marques
Na mesma semana em que participou do anúncio da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, prestigiou também o lançamento da versão brasileira do relatório "Saúde para Todos: transformando economias para fornecer o que importa", da Organização Mundial de Saúde (OMS). O evento, promovido pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (28/09), contou também com a participação da economista Mariana Mazzucatto, presidente do Conselho.
O relatório, agora traduzido para o português, é fruto do estudo desenvolvido pelo Conselho em resposta a pandemia de COVID-19, e tem por meta contribuir para a mudança de paradigma na relação entre saúde e economia. Entre os casos estudados, o relatório enaltece a experiência brasileira de orientar o Complexo Econômico-Industrial da Saúde para o bem comum.
O lançamento do relatório é realizado na semana da assinatura pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva do Decreto que institui a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. A estratégia vincula-se à nova política industrial brasileira, que adota para a saúde a missão de promover um Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) dinâmico e resiliente, para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde.
A estratégia é resultado do trabalho do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis) recriado em abril de 2023 com a presença das ministras Esther Dweck e Nísia Trindade e do ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin. É destaque da participação do Ministério da Gestão no Grupo a normatização das compras públicas que se darão pela estratégia, incluindo aquisições no âmbito do Novo PAC.
Com seis programas estruturantes que focam em inovação, o objetivo da estratégia é expandir a produção nacional de itens prioritários para o SUS e reduzir a dependência do Brasil da importação de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde. Maior autonomia do país é tida como fundamental para reduzir a vulnerabilidade do setor e assegurar o acesso universal à saúde para todos. Serão R$ 42 bilhões investidos até 2026.