Notícias
ESTATAIS
Gestão inaugura série de diálogos sobre a atuação estratégica das empresas estatais
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) deu início à série de encontros "Sest Apresenta", na última sexta-feira (06/10), com participação de representantes do Ministério da Defesa. O evento, voltado para servidores do MGI, é uma iniciativa da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), que abordará a atuação das estatais por meio das políticas públicas, apresentadas pelos Ministérios Supervisores das empresas.
Na abertura, a secretária de Coordenação e Governança das Estatais do MGI, Elisa Vieira Leonel, deu ênfase a importância de compreender a missão e o valor de cada uma das empresas, para garantir o alinhamento estratégico. “Isso potencializa oportunidades de inovação e crescimento e assegura a relevância e competitividade de cada uma das estatais, seja no cenário nacional seja no internacional”, afirmou.
O compromisso de conhecer as empresas é, segundo a secretária, essencial para uma gestão eficaz. Elisa destacou a necessidade de reconhecer o vasto e complexo cenário em que as empresas operam e de tratar cada situação a partir de suas especificidades.
“Esse diálogo próximo nos ajuda a refletir sobre o propósito das nossas empresas. [..] Temos que entender a dimensão e a complexidade do universo nas quais nosso trabalho está inserido e tratar cada caso a partir de sua realidade”, disse. A secretária ainda reforçou a ideia de que, ao reconhecer e valorizar a singularidade de cada empresa estatal, é possível otimizar estratégias e garantir uma atuação mais eficaz e alinhada com as demandas da sociedade.
O secretário-geral do Ministério da Defesa, Luiz Henrique Pochyly destacou a importância do evento para discutir a relevância das estatais no contexto de defesa nacional, sublinhando a interdependência entre as diretrizes governamentais e a operação eficaz dessas empresas no fortalecimento da segurança e soberania do país.
O secretário-geral destacou a diversidade e complexidade das empresas de defesa do Brasil. Ele mencionou a Imbel, como uma tradicional fabricante de armamentos com origens na Real Fábrica de Pólvora do Rio de Janeiro, fundada em 1808 por Dom João VI. Em contraste, lembrou que a NAV Brasil, dedicada a serviços de navegação aérea, é uma das mais novas entidades públicas, estabelecida em 2021.
Costa também elogiou a Emgepron, Empresa Gerencial de Projetos Navais, por sua gestão eficaz em projetos significativos, como a construção de fragatas e navio polar. Além disso, ressaltou o papel da Amazul nos programas nucleares da Marinha e no desenvolvimento de submarinos. “Veja que há uma complexidade de temas e uma diversidade de assuntos”, disse.
A fala do secretário-geral foi sucedida pela apresentação de cada uma das empresas públicas. Participaram do encontro, Ricardo Rodrigues Canhaci, presidente da Imbel, e José Pompeu dos Magalhães Brasil Filho, a frente da NAV Brasil, além de Edesio Teixeira Lima Júnior, presidente da Emgepron, e Newton de Almeida Costa Neto, diretor-presidente da Amazul.
A iniciativa do MGI vai estabelecer conversas com todos os ministérios setoriais das empresas estatais federais ao longo dos próximos meses. Ao todo, 15 ministérios supervisores das empresas participarão da série.