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INOVAÇÃO
MGI inova ao adotar linguagem inclusiva de gênero em textos normativos
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em seu compromisso de ser uma pasta com ações voltadas à promoção da equidade de gênero na Administração Pública Federal, iniciou o uso da linguagem inclusiva, que não privilegia o gênero masculino, em seus normativos. O marco inaugural é a Portaria MGI n° 572, do Dia da Mulher (8/3), que delega competências para atos de gestão . A mesma linguagem é encorajada a ser utilizada nos textos escritos e também nos pronunciamentos das autoridades da pasta.
As modificações nos normativos são sutis, mas já fazem diferença. De forma simples, são utilizadas palavras neutras, em vez da forma masculina, para se referir às autoridades, por exemplo. A proposta do MGI é contribuir para a superação da ideia do uso do masculino para se referir ao conjunto de gêneros. Essa mudança de estilo também reforça que os cargos públicos também são ocupados por mulheres, adequando os textos à realidade do governo federal, em que cada vez mais mulheres estão ocupando cargos de liderança.
Não é a superação definitiva do privilégio linguístico do gênero masculino em detrimento do feminino, mas é uma iniciativa que se juntará às demais em favor de uma sociedade mais igualitária. O uso da linguagem inclusiva está em sintonia com o que estabelece a Constituição da República, já no primeiro inciso do rol de Direitos e Garantias Fundamentais: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações” e busca equalizar isso na maneira como nos comunicamos.
A iniciativa do MGI é mais um passo no caminho de adequação das linguagens escrita e falada, como medida de combate ao sexismo, que se junta a diversas outras iniciativas governamentais e da sociedade civil.
Confira abaixo exemplos de como adotar a linguagem inclusiva na prática.
LINGUAGEM INCLUSIVA NA PRÁTICA
Veja alguns exemplos e participe deste avanço
Os chefes | Chefias | |
Secretários; presidentes | Autoridades ou dirigentes de órgãos e entidades | |
Os assessores | Ocupantes de cargos ou funções de assessoria | |
Gestores e fiscais | Autoridades gestoras e fiscais |
São apenas alguns exemplos, mas a ideia é sempre a mesma: usar o gênero neutro para se referir a mulheres e homens |