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LIDERANÇA FEMININA
Aumenta a participação de mulheres em cargos de liderança no governo
Houve novo aumento da participação de mulheres em cargos de liderança no serviço público federal no mês de abril. Considerando apenas os cargos de diretoria, secretariado, secretaria-executiva e ministros e ministras, as mulheres ocupavam 34% dos cargos no referido mês. É um aumento de participação em relação ao mesmo mês do primeiro ano da gestão passada – quando as mulheres eram 26% dos cargos de liderança. Também representa um aumento em relação ao último mês da gestão passada – quando era de 29% a participação feminina.
Os dados atualizados são do Observatório de Pessoal, lançado no mês de março pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
“Ainda falta muito para igualdade de gênero. Por isso, o governo Lula tem trabalhado com medidas que estimulem o acesso e a permanência de lideranças femininas na alta gestão”, afirmou a ministra Esther Dweck, comentando sobre o número em sua conta nas redes sociais.
Entre as medidas para garantir a permanência de mulheres em cargos de liderança estão a criação do grupo de trabalho para elaboração de uma política de enfrentamento ao assédio moral e sexual e discriminação na Administração Pública. E a publicação pela Controladoria-Geral da União (CGU) do Guia Lilás, com orientações para prevenção e tratamento ao assédio moral e sexual e à discriminação no governo federal, além de protocolo para denunciar ocorrências deste tipo.
“Nós somos, lamentavelmente, desqualificadas ou inferiorizadas na nossa forma de atuação por sermos mulheres”, afirmou a assessora de Participação Social e Diversidade do Ministério, Daniela Gorayeb, em entrevista sobre o tema para a Agência Brasil. “Isso significa que há uma tentativa recorrente de descrédito da nossa capacidade de trabalho, e isso mina a segurança, a autoestima e pode, inclusive, adoecer”.