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Conarq realiza a primeira Reunião Plenária presencial após a pandemia
Primeira reunião plenária pós-pandemia do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), em Brasília, debate pautas prioritárias para a política nacional de arquivos. Foto: Agência CDN
O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) realizou a 106ª Reunião Plenária Ordinária nesta quarta-feira (26/7) no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Este foi o primeiro encontro presencial do colegiado após a pandemia e reuniu conselheiros para discutir pautas prioritárias.
O Conarq é um órgão colegiado, instituído no âmbito do Arquivo Nacional do MGI, responsável pela definição da política nacional de arquivos públicos e privados. Atualmente, é o único conselho de participação social dentro da estrutura da Gestão e Inovação. Na abertura do encontro, a secretária executiva do Ministério, Cristina Kiomi Mori, afirmou que “para o Ministério, que é tão novo, é uma responsabilidade receber tantos órgãos que já existem há tanto tempo, mas ao mesmo tempo é uma honra e nos ajuda na nossa missão”, disse.
De acordo com a porta-voz, o MGI tem buscado seguir a missão do Governo Federal que é a de unir e reconstruir o Brasil. “Reconstruir o Estado que estava sendo destruído, devastado e enfraquecido. Então, fortalecer novamente as organizações do Estado para que a gente possa promover uma sociedade que seja mais democrática, socialmente mais justa, que respeite a diversidade e promova a equidade, além da transformação digital e transição ecológica. Fazer isso olhando para o povo brasileiro e os trazendo para o centro da conversa”, reforçou.
A assessora de Participação Social e Diversidade do MGI, Daniela Gorayeb, também participou da reunião e ressaltou a importância do Conarq, principalmente pelo direito à memória e aos registros da origem de avanços sociais de diversas esferas de governo ou administração pública.
“A gente entende que não há ganhos civilizatórios nesse país e nem no mundo que não seja fruto das lutas e conquistas dos povos mais violentados e atacados. Os registros são importantes para entendermos o porquê estamos no atual status social e de desenvolvimento, e podermos responsabilizar quem construiu a nossa história e quem nós somos. O Conselho tem essa responsabilidade de fazer essas pontes com aquilo que nós estamos construindo”, afirmou Daniela.
A presidenta do Conarq e diretora-geral do Arquivo Nacional, Ana Flávia Magalhães Pinto, destacou que o Conselho vivencia o acolhimento do MGI. “Uma das chaves da inovação em serviços públicos do Ministério da Gestão e Inovação é reconhecer a centralidade do povo brasileiro que no caso de arquivos, obviamente, passa por trabalhadores e trabalhadoras que atuam, mas a ampla massa é justamente a de usuários, que têm perfil da ‘porta pra dentro’ e da ‘porta pra fora’ para além dos limites nacionais”, disse.
Ana Flávia enfatizou que “a ministra Esther Dweck como economista tem sensibilidade para entender os desafios institucionais do Conarq e do Arquivo Nacional e tem empreendido esforços e garantido condições para que esse trabalho aconteça”.
O colegiado debateu sobre a aprovação da ata da 105ª Reunião Plenária Ordinária e da ata da Reunião Plenária Extraordinária de 28 de junho de 2023, além da Exposição da Memória da Oficina sobre Metodologia de Conferências Nacionais de 31 de maio de 2023. O grupo ainda fez a análise dos segmentos sobre a revisão da Lei de Arquivos, além de discutir a apresentação e a consolidação das avaliações das moções do I CNARQ e a revisão do Planejamento Estratégico 2021-2023.