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ARQUIVO NACIONAL
Ministério da Gestão realiza visita técnica à sede do Arquivo Nacional nesta quarta-feira (15/02)
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) realiza, nesta quarta-feira (15/02), visita técnica ao Arquivo Nacional (AN). Em razão das chuvas no Rio de Janeiro, o MGI irá reforçar as medidas emergenciais de preservação do acervo. A visita terá a coordenação do Secretário de Gestão Corporativa da pasta, Cilair Abreu.
O Arquivo Nacional faz parte da estrutura do MGI e guarda um vasto e rico acervo, que conta parte importante da História do Brasil. Tanto em sua sede, no Rio de Janeiro, como em sua Superintendência Regional em Brasília, o AN trata, preserva e dá acesso a um patrimônio documental de valor inestimável para a sociedade brasileira e para o mundo.
A instituição possui milhões de documentos textuais (que se fossem empilhados somariam 55 quilômetros), cerca de 1,91 milhão de fotografias e negativos, 200 álbuns fotográficos, 15 mil dispositivos, 4 mil caricaturas e charges, 6 mil cartazes e cartazetes. Também fazem parte do acervo 1 mil cartões postais, 1,2 mil desenhos, 200 gravuras e 21 mil ilustrações, 44 mil mapas e plantas arquitetônicas, filmes, registros sonoros e uma coleção de livros que supera 112 mil títulos, sendo 8 mil raros.
Novas medidas para a preservação desse acervo estão entre as ações prioritárias da nova direção do Arquivo Nacional e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Nomeação
Em publicação no Diário Oficial da União desta quarta-feira (15/2), a historiadora Ana Flávia Magalhães foi nomeada diretora-geral do Arquivo Nacional. Ana Flávia é doutora pela Unicamp, mestre pela UnB e licenciada em História pela Universidade Paulista (Unip). Também possui graduação em Jornalismo pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB).
Desde sua primeira graduação, Ana Flávia desenvolve pesquisas nas áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, com ênfase em atividades político-culturais de pensadores negros, imprensa negra, abolicionismos e experiências de liberdade e cidadania negras no período escravista e pós-abolição no Brasil e em outros pontos da Diáspora Africana.
Ela também atua em Programas de Pós-Graduação em História e Direitos Humanos na UnB, sendo a primeira docente negra do Departamento de História da UnB. Além disso, tem se dedicado a iniciativas de democratização do conhecimento histórico, em diálogo com movimentos sociais e outros sujeitos comprometidos com a promoção da cidadania.