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SERVIÇOS COMPARTILHADOS
Gestão ampliará atuação da Secretaria de Serviços Compartilhados para mais sete ministérios
Secretária-executiva do MGI, Cristina Mori, anuncia a nova fase, com início em 2 de janeiro, do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) durante a abertura da Semana da Gestão 2023. Foto: André Corrêa/MGI
Durante a abertura da Semana de Gestão 2023, realizada nesta terça-feira (5/12), na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a secretária-executiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Cristina Mori, anunciou que a nova fase do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) será implementada no dia 2 de janeiro. Ao todo, mais sete ministérios serão incluídos junto aos seis que atualmente utilizam o modelo.
A Semana de Gestão está sendo realizada até esta quinta-feira com a participação de mais de 200 servidores da Secretaria de Serviços Compartilhados lotados em Brasília e outras unidades descentralizadas nos estados, assim como gestores das centrais de atendimento e das superintendências regionais. Eles participarão de palestras com especialistas, oficinas, trocas de experiências, abordagens sobre ferramentas gerenciais e apresentação de projetos implementados.
Cristina Mori descreveu o evento como uma forma de inspiração para aprimorar o trabalho atualmente realizado pela Secretaria de Serviços Compartilhados do MGI junto aos Ministérios da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; dos Povos Indígenas; do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e do próprio MGI.
“Acreditamos no projeto do Centro de Serviços Compartilhados porque não adianta nada ter estratégia se não houver logística. Não adianta pensar uma política pública finalística de ponta se não houver suporte e apoio para a operação funcionar no dia a dia. Nos foi dado um desafio. Agora, dobramos a aposta e faremos para mais órgãos porque está dando certo”, disse a ministra em exercício.
As demais pastas que usufruirão do Centro de Serviços Compartilhados passarão a ser o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Igualdade Racial; das Mulheres; dos Portos e Aeroportos; do Turismo; do Esporte e da Previdência Social.
Gestão Estratégica
O secretário de Serviços Compartilhados do MGI, Cilair Rodrigues, explicou que o governo adotou o serviço compartilhado como estratégia de gestão a partir do desmembramento do antigo Ministério da Economia. A aplicação do modelo de serviço compartilhado foi a solução para a decisão do Executivo de aumentar o número de ministérios, no início da gestão, sem aumentar o número de cargos de servidores. O propósito é aumentar a produtividade do servidor público e assim melhorar a qualidade do serviço público.
“Esse é um dos modelos [de serviço compartilhado] mais abrangentes do mundo porque faz a parte de gestão de pessoas, de inserção orçamentária, de contratação, de logística e de gestão estratégica sem subtrair nenhuma competência de nenhum órgão. Estamos apenas separando a decisão da execução como se fossemos um escritório central”, explicou Cilair Rodrigues.
Além dos ministérios citados, a Secretaria atende 34 órgãos que prestam serviço nos estados, como a Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), várias unidades da Previdência Social e todas as unidades da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) na figura das superintendências estaduais.
Replicação de estruturas
A secretária adjunta de Serviços Compartilhados, Isabela Gebrim, esclareceu que o projeto do governo não é inserir todos os ministérios na mesma lógica da Central de Serviços Compartilhados e que a ferramenta só pode ser expandida em órgãos que foram inseridos no modelo de arranjo colaborativo.
“Recebemos a incumbência, por determinação da Presidência da República, de expandir esse serviço para mais órgãos por conta da necessidade de não reproduzir estruturas e equipes nos ministérios incluídos e, então, desde agosto começamos a nos planejar”, explicou Isabela Gebrim, que acrescentou que nos próximos meses uma normativa será implementada para regulamentar a implantação do CSC.
COLABORAGOV
o Centro de Serviços Compartilhados, COLABORAGOV da SSC, padroniza o atendimento de forma tempestiva e com qualidade. O Centro também foca na colaboração e na comunicação com os Ministérios que já são atendidos pela SSC, e os que passarão a fazer parte da parceria.
O COLABORAGOV abarca e organiza todas as atividades de suporte administrativo, tais como gestão de pessoas, administração predial, orçamento e finanças, contabilidade, logística, contratos e tecnologia da informação. Além disso, monitora de perto as principais frentes do projeto de compartilhamento dos serviços, seus avanços e os passos futuros.
A centralização dos serviços administrativos traz vários ganhos para a Administração Pública Federal, como a otimização da força de trabalho nas áreas de suporte; especialização e padronização na prestação de serviços comuns a vários órgãos e a liberação dos ministérios para execução de atividades finalísticas afins, com economia de recursos e potencialização da força de trabalho.