Esther Dweck profere aula magna sobre transformação do Estado na Unicamp

Durante a aula, a ministra mostrou que houve o desmonte de muitas políticas públicas ao longo dos últimos quatro anos. Ela também apresentou estudos e planejamentos, elaborados pelo atual governo, para a condução do país desde o período de transição. Além disso, explicou que a criação de novos ministérios ocorreu sem o aumento de novos cargos e sem aumento de despesas. “Foi uma decisão acertada também no sentido de termos unificado as áreas meio, de suporte. Por exemplo, o ministério da Gestão vai ter em breve uma área de compras para quase vinte outros ministérios. Isso é um ganho enorme em escala e permite que as outras pastas se concentrem mais nas suas políticas finalísticas", explicou. 

"A existência de uma pasta para pensar políticas em uma área específica é primordial para que pautas importantes não fiquem diminuídas, que elas tenham voz", resumiu Dweck ao explicar a importância de pastas como Igualdade Racial, Povos Indígenas e Mulheres, por exemplo.    

A ministra também destacou que atualmente todos os ministérios têm uma assessoria de Participação Social. De acordo com ela, essa decisão, que também surgiu durante a transição de governo, faz com que exista cada vez mais diálogo entre as pastas e com a sociedade como um todo.  

Já o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, destacou a importância do diálogo entre a academia e o Governo Federal. De acordo com ele, essa integração beneficia toda a sociedade, pois a academia tem "uma agenda de inovação" e "o atual governo enxerga”.  

Esther Dweck também se reuniu nesta segunda-feira (24/4) com todo o corpo de reitores da Unicamp para conhecer as diversas iniciativas de inclusão, permanência e, ainda, ampliação da diversidade entre os estudantes.