Linguagem inclusiva
A linguagem inclusiva busca reverter uma situação de discriminação e ocultação de grupos socialmente minorizados nas formas de comunicação. São técnicas simples que buscam:
1) usar termos e estratégias diferentes do masculino como solução neutra e genérica;
2) usar termos e imagens que desconstruam estereótipos nocivos; e
3) deixar o texto mais simples, rápido de ler e de compreender.
É uma linguagem que procura dar visibilidade e representatividade para todas as pessoas e todos os grupos sociais. Isso se aplica a segmentos: a quem a comunicação se destina; e sobre quem se fala na comunicação.
Ações na Gestão das Carreiras Transversais
A partir da implementação do projeto-piloto, páginas do sítio eletrônico do Ministério começaram a ser revisadas para conter uma linguagem mais inclusiva e simples. São textos com informações e orientações destinadas a pessoas das carreiras supervisionadas pela Secretaria de Gestão e Inovação (Seges) do MGI. Além disso, os novos comunicados, produtos e atos normativos já têm sido propostos com esta linguagem.
Para viabilizar a continuidade do projeto-piloto, as equipes da Coordenação-Geral de Gestão das Carreiras Transversais (CGCAT) e de outras unidades da Seges participaram de uma oficina sobre o tema. O evento aconteceu em março de 2023 e buscou estimular a reflexão e o diálogo sobre Linguagem Inclusiva e Não-Sexista. O objetivo é sensibilizar e dar segurança para que a equipe possa adotar essa linguagem na vida profissional e pessoal.
[Conteúdo acessível da imagem]: Imagem contendo as seguintes diretrizes de linguagem simples: (1) Usar palavras mais conhecidas; (2) Usar palavras que trazem ideias concretas, evitando ideias mais abstratas; (3) Evitar termos em línguas estrangeiras. Se utilizar, colocar em itálico acompanhado de sua tradução entre parênteses; (4) Em normativos, colocar em negrito Evitar siglas, jargões e termos técnicos. Quando for necessário usar, explicar seu significado; (5) Preferir verbos a palavras que indiquem ação ou nominalizações; (6) Elaborar frases curtas (ideal: até 20 palavras); (7) Preferir frases na ordem direta (sujeito + verbo + predicado); (8) Evitar frases intercaladas; (9) Organizar o texto segundo a hierarquia: da informação mais importante para a menos importante; (10) Usar elementos visuais (tabelas, gráficos, diagramas etc.). [Fim da descrição].
[Conteúdo acessível da imagem]: Imagem contendo as seguintes diretrizes de linguagem não-sexista: (1) Não usar "x", "@" ou "e" para neutralizar gênero. Lembrar que as opções “x” e “@” não são pronunciáveis; (2) Não usar o masculino como forma de universalizar as pessoas; (3) Fazer uso das palavras “pessoa(s)”, "gente", “quem”, "alguém" no lugar de substantivo masculino; (4) Privilegiar palavras que não caracterizem gênero específico, que retiram a marcação de gênero. Por exemplo, autoria em vez de autor/a. No caso de texto para site, verificar se isso não afetaria a ferramenta de busca (palavras mais comuns); (5) Ao especificar gêneros, privilegiar a ordem feminino + masculino. Se optar por usar o gênero neutro "e", como em “todes”, usar também as formas no feminino e no masculino: todas, todes e todos; (6) Atentar para artigos, pronomes e contrações prepositivas que acompanham substantivos que poderiam ser neutros. Ex.: preferir “estudante” em vez de “a estudante” ou “o estudante”; (7) Optar por barra ou parênteses para incluir gênero. Ex: aluna/o. [Fim da descrição].