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Impactos do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS): migração, trabalho, condições de moradia, identidade e novas territorialidades.
Apresentação:
A pesquisa “Impactos do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS): migração, trabalho, condições de moradia, identidade e novas territorialidades”, realizada em conjunto pela Fundaj, Observatório PE/UFPE e Laept/UFPB, durante o período que compreendeu do primeiro semestre de 2013 ao primeiro semestre de 2015, buscou vislumbrar e analisar o alcance dos impactos do Completo Industrial Portuário de Suape (CIPS) em diversos aspectos dos processos migratórios, de relações de trabalho, das condições de moradias, das relações identitárias e das novas territorialidades que se desenvolvem no território de sua influência - o Território Estratégico de Suape (TES) - com detalhe para aquele em que esta influência se estabelece de modo mais direto - a Área de Influência Direta (AID) que corresponde aos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, situados ao sul da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Intencionado interpretar os aspectos quantitativos e qualitativos em atenção aos objetivos propostos, foi concebido um sistema de coleta de informações formado por cinco etapas, sendo a primeira delas correspondente a uma pesquisa de levantamento bibliográfico, material midiático e documental. A segunda etapa fez uso de uma pesquisa qualitativa e observação antropológica, realizada em 2013, por meio de registros fotográficos e entrevistas semiestruturadas com gestores públicos, empreendedores e população local (gravadas e transcritas), para as análises preliminares sobre os impactos mais gerais do CIPS que contribuíram para orientar as atividades da pesquisa de campo e para a realização de análises qualitativas. Em continuidade, seguiu-se com uma pesquisa de dados secundários de essência estatística, uma pesquisa de “sondagem” dos migrantes, aplicada a uma amostra de 5.000 (cinco mil) domicílios urbanos para identificação dos domicílios com pelo menos um migrante, realizada em 2014 nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca e, por fim, uma pesquisa de campo amostral nos domicílios com migrantes identificados pela “sondagem”, de onde foi extraída uma amostra de 804 domicílios assim distribuídos: 385 com migrantes para o Cabo de Santo Agostinho e 419 para o de Ipojuca.
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