Notícias
Transposição do Rio São Francisco: governo discute custeio
Câmara de Conciliação e Arbitragem foi criada para tentar criar consenso entre Estados e Governo Federal.
10/04/2019
Transposição do São FranciscoFoto: Ministério da Integração Nacional/Divulgação
O Projeto de Integração do Rio São Francisco ganhou ontem uma Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF). É uma iniciativa que vai debater a distribuição da água da Transposição para chegar a um consenso sobre o melhor modelo contratual para o custeio da operação e manutenção do sistema e, assim, viabilizar sua operação comercial.
A Câmara reúne, portanto, os governadores dos quatro estados beneficiados pelo projeto (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), com o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Advocacia-Geral da União (AGU).
“É um espaço importante para que os Estados participem das decisões relativas ao gerenciamento do abastecimento através da Transposição do Rio São Francisco. Também queremos a garantia de que a Adutora do Agreste seja finalizada e contemple 62 municípios do interior de Pernambuco", comentou o governador Paulo Câmara, que participou da reunião de instalação da Câmara, nessa terça-feira (9), em Brasília.
A União calcula investimentos anuais de R$ 600 milhões na operacionalização dos eixos Leste e Norte do Projeto São Francisco. Por isso, o Governo Federal estuda medidas para diminuir o custeio da operação. Uma dessas medidas é a implantação de placas solares nos canais da transposição, que deve ser concluída ainda neste ano pelo BNDES.
Leia também:
Transposição do São Francisco em pauta no novo governo
Transposição do São Francisco leva água a 1 milhão de pessoas de Pernambuco e Paraíba