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Paraíba tem 100 lixões a céu aberto e ameaçam o meio ambiente, diz pesquisa (Agosto 2017)
A Paraíba ainda tem 100 lixões a céu aberto. Essa foi a conclusão do estudo coordenado pela professora Mônica Maria Pereira da Silva, do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Tal realidade ameaça um dos biomas mais característicos do país: a caatinga. Por estar localizado em regiões secas e pobres criou-se uma cultura de utilizá-lo como depósito de resíduos sólidos. A caatinga, aliás, é o único bioma do planeta que só existe no Brasil.
A insistência em acumular os lixos em lixões contribui para a produção de chorume e emissão de gases, o que acarreta no aumento do efeito estufa e de organismos adaptados àquelas condições que, geralmente, detêm potencial ofensivo à saúde humana. Em busca de mudar essa realidade no país, foi sancionada uma lei federal em 2010, que definiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela obriga que os municípios fechem todos os lixões irregulares, o que não se concretizou no estado e em grande parte do Brasil.
“Dentro dessa pesquisa foram identificados vários impactos ambientais negativos, como a infiltração do chorume no solo, a poluição dos corpos aquáticos, compactação e poluição do solo, poluição visual, presença de animais e desvalorização imobiliária do entorno. Tudo isso poderia ser evitado se a Lei 12.205/2010 que trata do fim dos lixões estivesse sendo cumprida. A desativação de um lixão deve ser acompanhada de um plano de recuperação, o que demanda, sobretudo, o conhecimento da vegetação adaptada a este tipo de ambiente, por isso observamos esses efeitos no bioma caatinga”, explica a professora Mônica Maria.
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