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Lixão em chamas: impactos ambientais não podem ser ignorados (Setembro 2017)
Publicado em
04/09/2017 00h00
Atualizado em
10/11/2021 11h11
O incêndio no Lixão de Patos, noticiado domingo (27), começou a ser controlado no final da tarde de terça. Os impactos ambientais são severos e não podem ser ignorados.
Elementos químicos e tóxicos surgem com a queima – clandestina ou não – do lixo:
- Dióxido de Nitrogênio (NO2), Enxofre (SO2) e Metano;
- Policloreto (HCI e HCN) e Dioxina (TCDD);
- Contaminação de manancial e lençol freático.
- Na realidade, apenas a existência do Lixão já é um fato gravíssimo. Há lei (12.305/10) que trata o tema como Política Nacional. Os prazos e prorrogações já foram superados com baixíssimos avanços.
Dados da Abrelpe – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública – mostram que o Brasil tem hoje quase 3 mil lixões ou aterros irregulares que impactam a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros.
Voltando à realidade local. Habitantes de bairros mais afastados do lixão de Patos (Novo Horizonte e Belo Horizonte) também sofreram com a fumaça tóxica. Alérgicos, crianças e idosos compõem os grupos que encheram hospitais e postos de saúde.
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