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Esterco tratado vira fertilizante e evita contaminação de nascentes de água(Agosto 2017)
Esterco de vaca é um assunto que muita gente acha desagradável, mas o pior mesmo é não falar disso porque, ainda hoje, tem fazenda e sítio que despejam todo o esterco do rebanho na natureza, poluindo o solo e a água. No Paraná, uma tecnologia simples está ajudando criadores a lidar com esse problema.
Tomazina, no norte do Paraná, é um lugar cercado de montanha que produzem cenários dignos de cartão postal. Muitos cursos d’água que formam a bacia do rio nascem nas área mais altas do município, como o bairro da Barra Mansa.
Essa região do município concentra a maior bacia leiteira de Tomazina. Em uma área de pouco mais de 120 hectares, existem perto de 1300 vacas, que produzem por dia 16 mil litros de leite. São cerca de 12 litros por vaca. Mas tem algo que elas produzem muito mais: resíduo. Uma vaca de leite produz por dia mais de 45 quilos de esterco e urina. Se o animal fica no pasto, o material vai sendo espalhado conforme ele anda, se degrada aos poucos e acaba virando adubo.
Mas quando as vacas estão confinadas, fezes e urina se acumulam no chão da instalação, como explica o agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Alfredo Alemão:“Nesse momento em que elas estão, é o momento em que elas acabam defecando mais. Porque estão se alimentando, já ativa o intestino e elas acabam defecando mais aqui. Assim como também é o momento da ordenha. Ela acaba sendo estimulada a defecar. Então, nesse momento acumula mais”.
Para manter a higiene e evitar doenças, o lugar tem que ser lavado, pelo menos, uma vez por dia. A água misturada com urina e com o próprio esterco cria o chorume. E é aí que começam os problemas. Se o chorume que sai do curral vai direto para o ambiente, pode contaminar o solo e, especialmente, a água.
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