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BHP deve provisionar US$ 260 milhões para descomissionar barragens a montante da Samarco
Método é o mesmo da estrutura que se rompeu em Brumadinho, proibido pela ANM após os dois desastres.
G1 – Economia
16/07/2019
Em foto de 2015, homens observam uma onda de lama se quebrar na praia em Regência, no Espírito Santo. O local foi atingido pela lama após o rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a australiana BHP, levada pelo Rio Doce — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
A mineradora BHP informou nesta terça-feira (16) que deverá provisionar US$ 260 milhões devido à necessidade de acelerar o descomissionamento de barragens de rejeitos da Samarco, joint venture que compõe com a Vale , após mudanças legislativas brasileiras.
As novas exigências no Brasil ocorreram após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, em janeiro deste ano. A barragem da Vale foi construída com tecnologia de alteamento a montante, a mesma utilizada na barragem da Samarco que entrou em colapso em 2015.
Com o rompimento em Brumadinho, a Agência Nacional de Mineração (ANM) proibiu a utilização do método de construção a montante em barragens de rejeitos de mineração, estipulando prazos para o descomissionamento dessas estruturas nos próximos anos.
Desde o desastre a Samarco está com as atividades paralisadas, mas prevê uma retomada gradual na cidade mineira em 2020.
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http://www.suassuna.net.br/2019/07/avanco-doassoreamento-do-rio-doce-em.html