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Guzerá arcaico 1: o bom começo levou ao Guzerá, artigo de Manoel Dantas Vilar Filho (Manelito)

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Publicado em 17/06/2019 00h00 Atualizado em 11/11/2021 16h19

Na diversidade dos elementos biológicos da Natureza, uns fornecem comidas básicas pro Homem viver, outros lhe prestam serviços e há outros que vão além dessas concessões materiais, concretas, alcançando a dimensão transcendente de oferecer, também, ao mesmo homem, beleza e celebrações.

            O Guzerá, entre os animais do mundo, é um desses elementos integrais, que além de leite e carne no prato da casa, em alguma tarde mansa da fazenda, enche a vista e o espírito da gente com essas transcendências, gerando uma emoção que vai bater na percepção da grandeza das coisas do mundo de Deus.

            Foi o que deu em mim, num dia desses, tangendo no rebanho Guzerá de minha querência, as lindas Chuí-D, Domadora-D e Energia-D, as três de crias novas, no final das chuvas, ancas e lombos largos e bem cobertos, úberes firmes e cheios de leite, expressão altaneira pela “canga” e passo soberbo – exclusivos do Guzerá legítimo – com aquele balanço ritmado, no andar e nas orelhas, que remetem à harmonia cadenciada de uma morena bem brasileira, sambando em estado de alegria. Findei o dia, num acesso silencioso de exaltação, ali sozinho, imaginando uma delas, a figura emblemática do Nordeste firmado no chão de sua terra. Entrei em casa contente da vida...

            Esse gado, como se sabe, filho da genética primordial dos pré-desertos da Índia, chegou aqui pela indicativa de criadores intuitivos, na busca pioneira de ruminantes tropicais, quando os gados coloniais – degenerando para se adaptar ao chão e ao sol do Brasil – comprimiram a produtividade e as produções que vinham de outro hemisfério. Deu no que deu e isso já é uma lição da História.

            Dos Barões do Império, foi à mão e ao cuidado de João de Abreu Júnior, no Rio de Janeiro, preferido por ele, objetivamente, a partir do seu balcão de carnes em Niterói e da observação posterior de que, também, dava bom leite. E selecionou Guzerás para “raça” e “leite/gordura”. Em 1° lugar, talvez, no mundo.

Meu pai foi encontrar esse imigrante notável, em 1934, já em sua fazenda Itaóca, em Cantagalo, depois de rejeitar, pouco antes, a outra hipótese de adquirir Zebus, numa fazenda de Gir – também constante de um anúncio no anuário da revista Chácaras e Quintais, que levava consigo, no navio e no trem nos quais viajou até lá. O seu “instinto zootécnico” (Otávio Domingues fala bem da existência disso) que era muito, disse-lhe que o primeiro gado não serviria, sem saber, naquela hora, que vinha de regiões de clima regular e que o outro, o Guzerá de João Abreu (JA), era nativo milenar de zonas secas rigorosas da Ásia e, por isso, portador de uma fisiologia ajustada à intermitência de águas e pastos. E que se compensava, voltando a crescer, quando, adiante, a chuva também voltasse, além de ser especialista em transformar material fibroso em leite e carnes nobres.

“Esse gado dará certo lá”, foi o que sentiu e pensou, como me contava. Assim, não quis o GIR e botou num navio até o Recife, RAJÁ-JA, MALIQUE-JA, RIBEIRÃO-JA, três fêmeas e mais dois touros, para meus tios. Um caso de pura empatia, de forte paixão, daquelas que ensinam a razão aos homens.

            À mercê dessa razão, já não só suposta, nos anos 40, não podendo comprar todo o lote, intermediou, a pedido do Coronel João de Abreu, um repasse para outro criador em Campina Grande, ficando apenas com ITARARÉ-JA, PAQUETÁ-JA, RAMEZONI-JA e sete fêmeas. Esse gado chegou aqui, tangido no pé, desde a Bahia. Ainda hoje, sei da minha inquietude nesse dia, quando falou da chegada iminente, repetindo que Guzerá era o bom, e o melhor era o JA, porque dava leite e era puro.

            Em 1953, aberta a estrada, voltou à Itaoca, dessa feita sob batuta de Seu Joãozinho, filho do pioneiro, e trouxe, por caminhão, MACUCO-JA, LORD-JA, CANGERÃO-JA HERÓI-JÁ e mais quatro tourinhos para meus tios, como fazia toda vez, me causando por dentro, todos os ciúmes, pois achando todos fantásticos e reclamão como bom adolescente, queria tudo.

            Tive meu mundo mítico de menino sertanejo, povoado de acontecimentos marcantes, entre a casa e o curral de todas as manhãs, onde o Guzerá, Chuva versus Seca, Cantagalo, etc., eram assuntos frequentes, nas estórias e cenas de minhas relembrações:

            - “Em tempo de seca, esse gado dos chifres grandes, aguenta mais. Come folha seca do chão, come bem macambira e cardeiro e só descai depois dos outros; espera mais pelo inverno”. – Seu Emiliano (1944), austero e fatalista gerente da Fazenda, na montaria de quem, eu ia à garupa, por uma vereda da caatinga nua.

            - “Vaca Guzerá só parte, quando o bezerro novo está junto. É para defender ele. Tenha medo não!” – Cazuza Emiliano (1944), vaqueiro, protegendo-me entre a porteira e uma vaca recém-parida. Eu com o caneco de asa que ganhara, para aprender a tirar leite.

            - “Espere por aquela, essa daqui tem o leite duro e o peito grosso. Da vaca azulada é macio e cabe na sua mão; vai encher seu caneco.” (idem, idem).

            - “Oh! vacas bonitas!” – Minha mãe (1945), no terraço, vendo passar um grupo no pátio, enquanto fazia um curativo no dedão topado do meu pé...

            - “A gente fala e elas vão. Essas outras, ficam teimando, querendo voltar para comer mais.” – Seu Chico Clementino (1945), vaqueiro, apontando as Guzerás, ensinando-me a tanger o gado pro curral após bebida no açude, eu ao lado, escanchado e fagueiro, num jumento em osso.

            - “Esses chifres, que deixam o gado até mais bonito, têm que ter serventia. Se não, a Natureza tinha tirado eles.” – Seu Manoel Damião, Mestre de Açude e Profeta de Chuva, de barba e cabelos bem brancos, dos mitos do meu mundo primitivo, no escritório dos sábados, na cidade, onde eu ia escutar a administração e as conversas.

            - “Quando vem o leite da Carnaúba, o queijo cresce...” – Maria Cajarana, queijeira sertaneja, despejando a coalhada já cozida em leite, na urupema grande da panela de barro. A gente esperando escorrer para mordiscar pedaços, no “quarto do queijo”, da casa da rua.

            - “Um dia, leite, como qualquer outra mercadoria, vai ser vendido pela qualidade. Por isso, Seu Dantas, é preciso um Zebu manso, leiteiro e manteigueiro.” – Meu pai, contando palavras de João de Abreu, mostrando a espessura da coalhada na terrina, sobre a mesa do jantar.

            - “Essa raça é danada.A gente vê logo, entrando num curral: a bezerrada acende as orelhas, olhando uns por cima dos outros, como se fosse tudo igual e só tivesse dela.” – Pedro Félix, esperto comerciante de gado, amigo da casa (comentário análogo ao que faz Eduardo Duvivier, no livro clássico de André Weiss ao escrever a apresentação da raça Guzerá).

            A verdade embutida – Creio que a “leitura” do Guzerá, que me transformou no radical manso e encantado que sou, vem desses tempos, dessas observações empíricas, atiladas e espontâneas, de pessoas simples e de verdade. Já estavam embutidas nelas e assinaladas na memória básica, as virtudes que destacam o Guzerá, de outros elementos da Natureza:

            - A propensão de adaptabilidade, que é condição primeira, na seleção de uma raça.

            - A fixidez genética, que leva, por dominância maior, rapidamente, à homogeneidade, fator de rendimento numa criação.

            - A habilidade materna, revelada desde a prontidão com que defende o filho, uma espécie de caráter que, por exemplo, as holandesas já perderam, reduzidas àquele esqueletão passivo, paradão e incomodado, que só lembra o jeito de um vivente com idiotia...

            - A maior previdência biológica, guardando no miolo dos chifres, que completam o desenho, reservas minerais, além da gordura no cupim.

            - Uma certa fragilidade, indicativa da maior competência em metabolizar plantas fibrosas, revelando a aptidão para aumentar os sólidos do leite e reduzir custos.

            - A qualidade do leite, consistência superior, quando se sabe que a maior parte do consumo, em qualquer região, é sob a forma de laticínio.

            - E, envolvendo tudo isso, a beleza peculiar, no perfil e na altivez da postura, quando pára, se amostrando com o ar expressivo de uma forma de inteligência, típica de mulher sóbria, bonita, forte, suave e elegante.

            Em 1964, já pleno engenheiro, dirigindo uma Rural, pela Rio-Bahia semi-asfaltada, com o pai, fui, pela primeira vez, até Cantagalo. Tudo o que meu imaginário, bem condicionado, fantasiava, foi pouco.

            O mundo ondulado do Vale do Paraíba, pessoalmente, era ainda mais bonito; na Itaóca, a arquitetura do tempo do café, mais simpática do que ouvia; o rebanho era homogêneo e belo; o dono e a dona eram de trato distinto; as anotações que me deixaram ver, remontando ao começo do século, de pesagens de leite para assinalar reprodutores e acasalamentos, emocionavam até pela caligrafia garranchosa com que foram feitas. Um conjunto de sete vacas enchendo canecos e um arco de sete touros que mandaram alinhar, com Bhoris, indiano recente, no meio, bem pequeno, mas de idêntica pelagem e perfil Kankrej dos outros, me causaram tal impressão e euforia, que Oliveira, amigo e comprador de gado, companheiro na ida, para voltar no caminhão, não se conteve e me puxou pela camisa: “Deixe para elogiar depois, quando seu Dantas acertar os preços...” Aquilo lá, era maior que um simples rebanho e um pedaço de terra, era um magnífico acervo pecuário do Brasil real, do futuro e....do presente. Obra de vocação elaborada, resultado de competência, de trabalho duro, de consciência inarredável.

Dessa vez, vieram: DIPLOMATA-JA, o filho de Itabira; LIDER-JA, o filho de Universal e Jurema; XANGÔ-JA, filho de Patrimônio; RÉGIO-JA, filho de Rebento e TANGO-JA, o filho de Gladiador e Acácia, irmã de Faísca, a recordista de gordura no leite, destacados a meu pedido, com o pai glosando minha insistência, e mais quatro outros, os dos tios, irmãos dele e não meus, como eu dizia, contrapondo ao riso doce com que ele falava a seu Joãozinho, não precisar essa segunda escolha.

            Meu dinheiro só deu para comprar três fêmeas: LÍBIA-JA e TURISTA-JA, filhas de Odeon e LATINA-JA, filha de Cubatão e Argentina, mãe de touros da Itaóca, as três primeiras vacas que tive. Vim de lá como quem fosse Senhor de meio mundo: proprietário de três Guzerás e um touro emprestado, para a “fazenda” Artifício, de 36 hectares, que comprara perto da cidade, para aliviar, nos fins de semana corridos, o ambiente pesado e obscuro que se instalava na Sudene e na Universidade, pela ditadura em seus começos tortos.

            A base estava feita e a cabeça, também. Por trás da imagem do gado, um mundo de zootecnia tropicalista emergindo em cada dia de sol. Estava pronto para começar um segundo tempo.

[1][1] Dr. Manelito é engenheiro e criador. Atualmente Diretor Técnico do Instituto do Semi-árido, em Campina Grande PB (maio de 2004).

Extraído do texto “Guzerá em 3 tempos”.

Ítem 1: “Começos naturais, com emoções saudáveis no caminho”.

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