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Seis anos depois, Bagé volta a racionar água por conta da estiagem (Fevereiro 2018)
A escassez de chuva fez com que Bagé retomasse neste ano o mesmo sistema de racionamento de água adotado em 2011 e 2012, quando a população teve de ficar 12 horas diárias sem água por oito e nove meses, respectivamente. Dividida em setores leste e oeste, a cidade da Campanha passou a ser abastecida de forma intercalada às 3h desta segunda-feira (5), momento em que a água parou de chegar ao lado leste. Quem mora nessa área ficou desabastecido até as 15h. Enquanto isso, quem estava na zona oeste aproveitava suas 12 horas diárias com água disponível. Das 15h de segunda até as 3h de terça (6), foi invertido o lado beneficiado, oficializando, assim, o ritual que deve se estender por tempo indeterminado.
As três barragens do município estão operando abaixo do nível normal. A maior delas, com 12 metros de profundidade, está 5,1 metros aquém da normalidade. Em forma de funil, a Sanga Rasa passa a ter nível considerado preocupante quando atinge a marca de quatro metros deficitários. Os reservatórios dependem, exclusivamente, da água da chuva e, segundo dados da Estação de Tratamento de Água (ETA), no mês de janeiro choveu 50,5 milímetros em Bagé, 46% da média histórica.
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