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Seca histórica já dura seis anos e ameaça tornar-se regra no semiárido (Abril 2018)
PARAÍBA E RIO GRANDE DO NORTENa estaca zero. É como o agricultor Inácio Manuel da Silva, 73, se sente após a seca ter dizimado o coqueiral no lote onde trabalha há 44 anos. Morador de Sousa (440 km de João Pessoa), ele colhia 21 mil frutos a cada 45 dias, num espaço de 4 hectares (o equivalente a cerca de cinco campos de futebol). “Hoje, se eu tivesse um coco bom aqui, vocês estariam tomando a água dele.”
Na memória de Silva e de outros sertanejos, a aridez atual, iniciada em 2012, é a mais prolongada pela qual o Nordeste já passou. Já nos discos rígidos de pesquisadores, simulações preveem que o déficit hídrico dos últimos tempos deve tornar-se o “novo normal” da região, a reboque das mudanças no clima global.
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