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Relatório propõe inclusão de novos municípios do CE na Delimitação do Semiárido Brasileiro (Abril 2017)
Um estudo apresentado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB) aponta a necessidade de incluir novos municípios na Delimitação do Semiárido Brasileiro. Com a modificação, mais recursos poderão ser disponibilizados para as áreas afetadas pela seca.
De acordo com o último último relatório apresentado em 2005, 34 municípios cearenses estão fora da Delimitação do Semiárido Brasileiro. Para ser incluído como parte do semiárido, a cidade precisa atender aos seguintes aspectos:
1- Precipitação pluviométrica: média anual inferior a 800mm;
2- Índice de aridez de até 0,5;3- Risco de seca maior que 60%.
Conforme a Funceme, o relatório usou dados de 1970 e 1990 para definir as diretrizes da Delimitação. Já o mais recente documento tem como base uma série histórica atualizada para o período entre 1974 a 2016. O resultado é dessa reavaliação sugere dividir os 34 municípios cearenses fora da delimitação do Semiárido em quatro grupos:
1- Sete municípios que já podem ser classificados como Semiárido (Amontada, Beberibe, Bela Cruz, Marco, Morrinho, São Luís do Curu e Uruoca);
2- Oito municípios com tendência à Semiárido (Cascavel, Fortim, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Senador Sá, Trairi e Viçosa do Ceará);
3- Dez municípios Subúmidos Secos (Acaraú, Barroquinha, Camocim, Chaval, Cruz, Guaiúba, Martinópole, Moraújo, São Gonçalo do Amarante e Tururu);
4- Nove municípios Subúmidos úmidos (Aquiraz, Eusébio, Fortaleza, Itaitinga, Maracanaú, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba e Pindoretama).
Hoje, 150 municípios cearenses estão da delimitação, o que corresponde a uma área de 126 mil km². O estudo propõe a ampliação dessa área para 148 mil km², chegando a 181 municípios. Pela proposta da Funceme, somente Pacoti, Mulungu e Guaramiranga estariam fora de uma nova delimitação.
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