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Maior açude do país, Castanhão atinge volume morto, e renda dos pescadores cai em 90% (Dezembro 2017)
Onde havia água, a imensidão azul sem fim ficou um risco no chão e poeira. Situação atual assusta pescadores do Castanhão. (Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)
A agonia de pescadores chama atenção de quem passa pelo município de Nova Jaguaribara, cidade distante 219 km de Fortaleza. A população que um dia viveu da abundância de peixes e um comércio próspero, hoje buscas alternativas para tirar o sustento diário. A cidade fica ao lado do maior açude do Brasil, o Castanhão. O reservatório está pela primeira vez no volume morto, com 3,15% de capacidade de armazenamento. E a seca traz prejuízos. Pescadores afirmaram ao G1 que atualmente lucram cerca de 10% do que recebiam há seis anos.
A fartura e o prato cheio são relembrados pelo pescador e comerciante José Ubiratan da Silva, de 42 anos. José conta com entusiasmo como o Castanhão o ajudou a construir uma boa casa na Vila Marizeira, em Nova Jaguaribara. “Tudo que tenho hoje, o que vocês estão vendo aqui, uma boa casa para o padrão daqui, foi construído graças à pescaria no Castanhão”, conta, satisfeito e orgulhoso.
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