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arragem de Juramento está com 30,56% da sua capacidade. Rodízio já dura quase 3 anos
Publicado em
20/08/2018 11h01
Atualizado em
18/11/2021 12h00
15/08/2018
A pedido do Portal WEBTERRA, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou na tarde desta terça-feira, 14, o índice de armazenamento da barragem de Juramento neste período de estiagem.
De acordo com os dados enviados pela assessoria de comunicação da empresa, a barragem está com 30,56% da sua capacidade total. Em 31 de agosto de 2017, este número era de 20,60%.
Mudar simples hábitos de desperdício de água fazem toda a diferença e ajudam a manter os níveis do reservatório seguros. “O uso consciente da água é importante em qualquer estação do ano. Atitudes simples como lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira; deixar a torneira fechada enquanto escova os dentes; tomar banhos rápidos, suficientes para a higiene corporal; molhar plantas com regador e não lavar o passeio com mangueira fazem toda diferença”, explica a nota da Copasa.
Moradora do bairro Amazonas há 20 anos, Elisângela Oliveira de Souza, de 45 anos, o marido, a filha e o sobrinho, convivem com o rodízio desde quando ele começou. A dona de casa conta que não é fácil conviver com problema da falta d’água há tanto tempo.
“Aqui o rodízio acontece com dois dias sem água e um dia com água. No dia que temos água, armazeno em tambores para fazer as tarefas de casa, como lavar roupas, molhar as plantas, usar na cozinha. Aas tarefas domésticas algumas só podem ser feitas no dia que tem água. Além disso, economizamos em tudo, desde a descarga no vaso até na hora de escovar os dentes”, conta.
Ela reclama que o valor da conta de água, por outro lado não diminuiu. “Aqui, o valor continua o mesmo. Não dá para entender como isso é possível. A matemática não bate. A gente fica dois dias sem água, economiza, mas o valor continua o mesmo”, explica.
Rodízio já dura quase 3 anos
Com rodízio desde o dia 12 de outubro de 2015, Montes Claros, maior cidade do norte de Minas, com mais de 400 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vem sofrendo com a falta de abastecimento em seus quase 200 bairros, segundo informações da assessoria da Prefeitura de Montes Claros.
Segundo a Copasa, o racionamento e rodízio que atinge toda a cidade, será totalmente resolvido com o término das obras do Sistema Pacuí, orçadas em R$ 88 milhões.
As obras de captação da água pelo Sistema Pacuí tiveram início em agosto do ano passado e, segundo a companhia de abastecimento, deverão entrar em pré-operação a partir de setembro deste ano.
Com as obras a todo vapor, a estrutura para captação de água do rio Pacuí será de 340 litros por segundo, e irá atender a 35% da demanda por abastecimento de água potável de Montes Claros.
“A expansão do sistema permitirá maior flexibilidade operacional de distribuição de água no município, pois será integrada ao sistema já existente. A estimativa é de que, com a integração dos sistemas, cerca de 150 mil habitantes do município sejam beneficiados. A estrutura prevê dois quilômetros de adutora de água bruta, captada no rio, até uma Estação de Tratamento de Água (ETA), de onde será encaminhada para o reservatório de distribuição em Montes Claros, por meio de 54 quilômetros de redes”, explica a nota.
A captação do rio Pacuí atua como complemento ao sistema de produção, permitindo maior flexibilidade operacional na distribuição de água. A ideia é que, durante o período chuvoso, a água do rio Pacuí seja utilizada, permitindo a recuperação do reservatório de Juramento. Assim, quando a situação da represa se normalizar, a captação do Pacuí não será utilizada, permanecendo como uma reserva estratégica.
Manutenção da vazão do rio
A bacia do rio Pacuí possui três estações pluviométricas para a medição dos níveis da água, vazão e velocidade. Essas estruturas forneceram dados de pelo menos 20 anos, o que permitiu à Copasa realizar estudos e verificar a viabilidade da captação. A retirada de água para o abastecimento público mantém a regularidade da vazão natural do rio, o que não prejudica a população ribeirinha.
Em agosto de 2017, o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM) emitiu outorga de 345 litros de água por segundo, o que corresponde ao máximo a ser captado, desde que ainda se preserve os 399 litros por segundo de vazão residual mínima do Pacuí. Essa é a garantia de que os outros usuários do rio não serão prejudicados, pois a captação de água para Montes Claros não afetará a regularidade do rio.
De acordo com os dados enviados pela assessoria de comunicação da empresa, a barragem está com 30,56% da sua capacidade total. Em 31 de agosto de 2017, este número era de 20,60%.
Mudar simples hábitos de desperdício de água fazem toda a diferença e ajudam a manter os níveis do reservatório seguros. “O uso consciente da água é importante em qualquer estação do ano. Atitudes simples como lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira; deixar a torneira fechada enquanto escova os dentes; tomar banhos rápidos, suficientes para a higiene corporal; molhar plantas com regador e não lavar o passeio com mangueira fazem toda diferença”, explica a nota da Copasa.
Moradora do bairro Amazonas há 20 anos, Elisângela Oliveira de Souza, de 45 anos, o marido, a filha e o sobrinho, convivem com o rodízio desde quando ele começou. A dona de casa conta que não é fácil conviver com problema da falta d’água há tanto tempo.
“Aqui o rodízio acontece com dois dias sem água e um dia com água. No dia que temos água, armazeno em tambores para fazer as tarefas de casa, como lavar roupas, molhar as plantas, usar na cozinha. Aas tarefas domésticas algumas só podem ser feitas no dia que tem água. Além disso, economizamos em tudo, desde a descarga no vaso até na hora de escovar os dentes”, conta.
Ela reclama que o valor da conta de água, por outro lado não diminuiu. “Aqui, o valor continua o mesmo. Não dá para entender como isso é possível. A matemática não bate. A gente fica dois dias sem água, economiza, mas o valor continua o mesmo”, explica.
Rodízio já dura quase 3 anos
Com rodízio desde o dia 12 de outubro de 2015, Montes Claros, maior cidade do norte de Minas, com mais de 400 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vem sofrendo com a falta de abastecimento em seus quase 200 bairros, segundo informações da assessoria da Prefeitura de Montes Claros.
Segundo a Copasa, o racionamento e rodízio que atinge toda a cidade, será totalmente resolvido com o término das obras do Sistema Pacuí, orçadas em R$ 88 milhões.
As obras de captação da água pelo Sistema Pacuí tiveram início em agosto do ano passado e, segundo a companhia de abastecimento, deverão entrar em pré-operação a partir de setembro deste ano.
Com as obras a todo vapor, a estrutura para captação de água do rio Pacuí será de 340 litros por segundo, e irá atender a 35% da demanda por abastecimento de água potável de Montes Claros.
“A expansão do sistema permitirá maior flexibilidade operacional de distribuição de água no município, pois será integrada ao sistema já existente. A estimativa é de que, com a integração dos sistemas, cerca de 150 mil habitantes do município sejam beneficiados. A estrutura prevê dois quilômetros de adutora de água bruta, captada no rio, até uma Estação de Tratamento de Água (ETA), de onde será encaminhada para o reservatório de distribuição em Montes Claros, por meio de 54 quilômetros de redes”, explica a nota.
A captação do rio Pacuí atua como complemento ao sistema de produção, permitindo maior flexibilidade operacional na distribuição de água. A ideia é que, durante o período chuvoso, a água do rio Pacuí seja utilizada, permitindo a recuperação do reservatório de Juramento. Assim, quando a situação da represa se normalizar, a captação do Pacuí não será utilizada, permanecendo como uma reserva estratégica.
Manutenção da vazão do rio
A bacia do rio Pacuí possui três estações pluviométricas para a medição dos níveis da água, vazão e velocidade. Essas estruturas forneceram dados de pelo menos 20 anos, o que permitiu à Copasa realizar estudos e verificar a viabilidade da captação. A retirada de água para o abastecimento público mantém a regularidade da vazão natural do rio, o que não prejudica a população ribeirinha.
Em agosto de 2017, o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM) emitiu outorga de 345 litros de água por segundo, o que corresponde ao máximo a ser captado, desde que ainda se preserve os 399 litros por segundo de vazão residual mínima do Pacuí. Essa é a garantia de que os outros usuários do rio não serão prejudicados, pois a captação de água para Montes Claros não afetará a regularidade do rio.