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A seca, o desenvolvimento e a emancipação da dominação capitalista, artigo de Paulo Rubens Santiago (Janeiro 2017)
Somos uma república federativa. Nos três níveis da vida pública brasileira, União, Estados e Municípios, multiplicam-se órgãos da administração direta e indireta, instituições de pesquisa, formação de profissionais, crédito e fomento. Ao lado dessas ferramentas e saberes institucionais, a população nordestina, em especial a que vive no semiárido, acumulou por séculos inúmeras vivências, práticas de organização e produção, manejo de recursos hídricos, tanto em tempos normais como naqueles de escassez. Entretanto, os poderes públicos não fizeram a sua parte. A oferta de bens públicos essenciais à prosperidade dessas populações sempre foi precária. O abastecimento de água potável, por décadas e décadas, foi instrumento de poder, com carros pipa cortando as estradas entre as cidades e dessas para seus distritos rurais e sítios, sob o comando de vereadores, prefeitos e deputados estaduais. A distribuição de sementes idem. A garantia de acesso à educação e a permanência na escola jamais chegou à universalização com qualidade.
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