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A estiagem de 2017 no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha(Maio 2017)
Estiagem mata milhares de animais e deixa as lavouras improdutivas
Essa é a situação do norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha, que enfrentam cinco anos de seca. Até as lavouras irrigadas estão sofrendo.
Milhares de animais perdidos e lavouras que não vingaram. Essa é a situação do norte de Minas Gerais e do Vale do Jequitinhonha, que enfrentam cinco anos de seca.
É de ponto de captação de água, próximo ao centro de Montes Claros, norte de Minas, que o caminhão pipa abastece para suprir as necessidades da zona rural. A média de viagem tem sido de 200 quilômetros por dia. Pela primeira vez, na história do município, foi montada uma operação pipa para socorrer produtores rurais. São vinte comunidades em situação crítica.
O produtor rural Gilberto Soares dos Santos nunca passou tanta dificuldade. A água que recebe é somente para o consumo da família dele e dos animais que ainda vivem na propriedade. "Não tem como plantar, não tem água, não tem irrigação, nem chove como antigamente. E a gente tá recorrendo à cidade mesmo para ir trabalhar", comenta.
A dificuldade em ter acesso a água já levou 122 municípios no norte de Minas e Vale do Jequitinhonha a decretarem estado de emergência, segundo a defesa civil do estado. A Emater fez um levantamento do panorama da seca na região.
Das pastagens que sustentariam o gado, 75% se perderam. O rebanho que era de três milhões e meio de cabeças, no momento não passa de um milhão e oitocentas mil. A expectativa de colheita de grãos era de 500 mil toneladas, 75% foram perdidas.
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