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Saiba mais sobre os Programas Institucionais da Fundaj: PI 4: Territórios de Educação e Cultura
Neste programa, integram-se ações de pesquisa, formação, articulação em rede e partilha do conhecimento, cujo desenvolvimento deve promover o fortalecimento da Fundaj, por meio de ampliação do seu reconhecimento nos cenários nacional e internacional, no campo da produção de conhecimentos sobre as interdependências entre educação e cultura, sobretudo em termos de políticas e programas. Desenhado de forma colaborativa entre pesquisadores, analistas e assistentes de C&T das diferentes áreas de atuação institucional e de profissionais de instituições parceiras, o Programa amplia a compreensão e adesão interna, bem como o reconhecimento externo ao novo projeto institucional.
A entrevista em vídeo você assiste na página da Fundação Joaquim Nabuco no Facebook
Perfil: Cibele Maria Lima Rodrigues
Coordenadora do Programa Institucional (P.I. 4) “Territórios de Educação e Cultura”
Formada em Ciências Sociais, com Mestrado e Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Cibele Rodrigues é pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI), associado entre a Fundaj e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Além de ter coordenado o Curso de Especialização Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola, Cibele também atua em avaliação de políticas de educação básica, educação integral, sociologia política, movimentos sociais, cultura política e participação.
Entrevista
1- Como o Programa Institucional 4: “Territórios de Educação e Cultura” foi concebido?
Esse Programa Institucional nasceu de uma parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Comitê de Educação Integral de Pernambuco. Pensamos em políticas de educação integral para ampliar o tempo a partir do programa Mais Educação. Esse programa tinha uma concepção de envolver o pensar educação e cultura, pensar essas coisas de uma maneira indissociadas.
2- Quais são os produtos que irão sair desse P.I.?
Dentro do programa estão projetos que trabalham exatamente com a memória social na escola e com museus comunitários, por exemplo. Pensamos em alguns projetos, algumas atividades interligando o Museu do Homem do Nordeste e a Diretoria de Pesquisas Sociais. A ideia do Programa Institucional é integrar essas atividades pensando na qualidade da educação e como é que podemos dar essas contribuição.
3- Como a escola se encaixa na concepção do Programa Institucional 4?
A escola está transmitindo a cultura juntamente com outros fatores que também cumprem esse papel. A ideia é como a gente pode fazer essa interdependência, em que espaços. É preciso uma ampliação do tempo, pensando na qualidade da escola pública, em uma escola pública que tenha arte, museus e cinemas, por exemplo.
4- Como é a recepção dos estudantes com o projeto?
Quando começamos a estudar sobre isso e vemos os depoimentos dos alunos e professores, é que entendemos como as manifestações, as atividades, estão ligadas as artes e como isso desenvolve uma sensibilidade e influencia no processo de ensino e aprendizagem, como mexe com a autoestima dessas pessoas.
5- A grande ideia, portanto, é colocar educação e cultura à serviço desses alunos?
Pensamos em como a cultura será colocada dentro da escola e como essas manifestações artísticas, por exemplo, podem se interligar nesse processo de ensino e aprendizagem. Temos visto em pesquisas anteriores que isso tem uma influência inimaginável.
6- Há algum tipo de parceria com instituições ou empresas?
Sim, existe uma pesquisa que tem ligação com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e com o Ministério da Cultura (MinC).
7- Qual a expectativa para o momento que Programa for concluído?
Acreditamos que essa não é uma pesquisa para ficar apenas no gabinete, guardada. É uma pesquisa que tem relação com a realidade.