Educação Pela Cidade
Conheça o Programa Institucional Educação pela Cidade
Espaços plurais e heterogêneos, as cidades são palco de encontros, convivências, mas também de conflitos e segregações. Uma das premissas básicas para a redução das contradições e das desigualdades, mediante a promoção da dignidade dos cidadãos, é a educação. Em consonância com o Plano Nacional de Educação, o Programa Institucional Educação pela Cidade objetiva gerar conhecimentos de modo a contribuir com as políticas públicas de educação, articuladas às políticas urbanas e de cultura, destacando as diretrizes: superação das desigualdades educacionais com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental (PNE, Lei 13.005/2014). Tema historicamente caro à produção científica e cultural da Fundaj e fortemente presente em seu acervo histórico, a cidade abre inúmeras possibilidades educadoras, constituindo-se em um ambiente de aprendizagem permanente. A cidade é entendida na ampla perspectiva de ser espaço gerador de conhecimento, lugar de produção de símbolos, sentidos e memórias, de Vicência da cidadania, de práticas culturais e de experiências sociais diversas. Por meio da pesquisa, da formação e da difusão, este PI desenvolve produtos e ações que reconheçam e explorem os potenciais educativos e pedagógicos inscritos e expressos na materialidade física da cidade e na intangibilidade da vida urbana, articuladas aos processos educativos formais e não formais.
Engajamento cidadão e audiovisual: Estratégias de planejamento urbano baseadas em Informação-Comunicação-Educação
Paradigmas do planejamento urbano contemporâneo apontam o engajamento cidadão – ativa participação popular em processos decisórios sobre a cidade - como componente fundamental para eficientes políticas públicas de urbanismo. No Recife, percebe-se uma estreita ligação entre a produção audiovisual e os novos movimentos sociais que lidam com questões urbanas, aquela sendo utilizada tanto como instrumento de mobilização como de difusão de conteúdos e ideias desenvolvidos dentro dos próprios movimentos. Para entender tal fenômeno e subsidiar iniciativas governamentais e/ou espontâneas de semelhante natureza, são identificados conceitos, termos, meios e linguagens recorrentes na produção audiovisual para promoção de engajamento cidadão em processos ligados a questões urbanas. Realizado não somente no Recife, mas também mais três outros casos: Curitiba, no Brasil; Medellín, na Colômbia; e Barcelona, na Espanha, a metodologia utilizada se dá por meio de entrevistas e questionários aplicados aos produtores, aos membros dos movimentos sociais e aos stakeholders do planejamento urbano contemporâneo e aplicados filtros a tais recorrências de modo a identificar quais ideias e linguagens foram as mais eficientes para mobilizar específicos públicos.
Coordenador: Cristiano Borba
Contato: cristiano.borba@fundaj.gov.br
Cartografia das Bibliotecas Comunitárias no Nordeste
Ancoradas em políticas públicas e apoiadas pelo poder público, as bibliotecas comunitárias podem ampliar sua atuação como ambiente transformador da realidade social local, contribuindo para aproximar centro/periferias e minimizar as desigualdades sociais, espaciais, educacionais e culturais nas cidades. Este projeto realiza um mapeamento físico-espacial das bibliotecas comunitárias existentes nas capitais do Nordeste, levantando e sistematizando informações sobre condições físicas e de infraestrutura das bibliotecas, de gestão e uso desse equipamento cultural, com base em indicadores como: instalações físicas e infraestruturais; gestão e funcionamento; práticas de leitura; qualidade e quantidade do acervo; cadastro e perfil dos usuários; número de empréstimo mensal; custo anual de manutenção da biblioteca, entre outros. Essa pesquisa tem por objetivo disseminar experiências sobre estratégias de mediação da leitura no Brasil e contribuir para qualificar espaços de leitura comunitários no meio urbano.
Coordenadora: Nadja Tenorio
Contato: nadja.tenorio@fundaj.gov.br
Cidade na Palma da mão: Tecnologias da Informação e Comunicação e vida urbana
Nas principais capitais do mundo, é cada vez mais frequente a adoção de instrumentos baseados em tecnologias da informação e comunicação (TICs) para a gestão urbana, tais tecnologias são associadas a dispositivos móveis, principalmente tablets e smartphones. No Brasil, a prática ainda é restrita – tanto na abrangência de cidades como no acesso às TICs pelos usuários, ou cidades mais distantes dos grandes centros e pessoas de mais baixa renda. Ao mesmo tempo, a ampliação do alcance das de tais tecnologias oferece um panorama promissor na relação entre a educação dos sujeitos e as práticas urbanas. Os estudos serão desenvolvidos a partir da revisão de literatura, da coleta de dados junto às cidades e aos locais que desenvolvem as experiências (remotamente e/ou a partir de visitar técnicas) e com da articulação com redes internacionais com interesses confluentes, tendo por objetivo construir uma base documental de experiências , estudos e projetos que relacionem tecnologias da informação e comunicação (TICs) ao território urbano e seus habitantes-usuários além de Elaborar propostas piloto para novos aplicativos e jogos voltados à formação cidadã.
Coordenador: Cristiano Borba
Contato: cristiano.borba@fundaj.gov.br
Cidades históricas: Patrimônio cultural nas escolas
As cidades e os seus núcleos históricos representam importantes referências da identidade de uma sociedade. O patrimônio construído cria traços e vivências únicos nas cidades, estimulando o sentimento de pertencimento, a memória e a perceptibilidade do espaço urbano pelos seus habitantes. Em consonância com as políticas públicas na área de educação e cultura que buscam a valorização do patrimônio cultural como forma de promover a cidadania e reconhecer a diversidade e a pluralidade. A partir da compreensão dos processos de tombamento dessas cidades, a pesquisa analisa a repercussão desta condição nos currículos e conteúdos programáticos, aplicados no ensino fundamental nas cidades históricas reconhecidas com o título de patrimônio cultural, além disso, os resultados podem subsidiar a produção de materiais de apoio didático, em articulação com o LABdidática.
Coordenadora: Rita De Cássia
Contato: rita.araujo@fundaj.gov.br
Cidades Mutantes: Exposições sobre educação, cultura e cidade
As cidades brasileiras se apresentam de modo bastante diverso no território nacional, tanto em relação ao seu tamanho e população, como em suas funções e graus de desenvolvimento. Apesar dessas diferenças, alguns princípios básicos norteiam as políticas públicas nacionais e os estudos sobre as questões urbanas: a ideia de cidade como bem coletivo, o reconhecimento da importância da função social do território e a busca pela qualidade de vida, participação democrática e inclusão social. O tema cidade, historicamente caro à produção científica e cultural da Fundaj e fortemente presente em seu acervo histórico, abre inúmeras possibilidades, sobretudo no que se refere à difusão dos seus acervos iconográficos, textuais e audiovisuais. No sentido de congregar esforços e recursos humanos e evitar a proliferação de ações individualizadas, este projeto organiza uma série de exposições integradas sobre o tema, com o objetivo de difundir a produção do Plano Institucional e divulgar, prioritariamente, os acervos da Instituição.
Coordenador: Antônio Montenegro
Contato: antonio.montenegro@fundaj.gov.br
Coleção Educação pela Cidade
As cidades brasileiras se apresentam em condições bastante heterogêneas no vasto território nacional, seja em relação às características físicas, espaciais e populacionais, seja em aspectos socioeconômicos e nos graus de desenvolvimento. Apesar disso, alguns princípios comuns norteiam as políticas públicas nacionais para as questões urbanas: a noção de cidade como bem coletivo, a função social do território e a busca pela qualidade de vida, de participação democrática e da inclusão social. Este projeto integra e maximiza esforços que congreguem as diversas pesquisas e ações do Programa em torno de uma linha editorial que apresente tanto a produção dos estudos e pesquisas do próprio PI como produções de parceiros e colaboradores e de reedições de textos emblemáticos ligados à sua temática. Além do modelo tradicional do livro impresso, será dada ênfase a publicações digitais (e-books) que barateiam os custos de aquisição, facilitam e aceleram a distribuição e o acesso para um amplo público.
Coordenadora: Rita De Cássia
Contato: rita.araujo@fundaj.gov.br
Formação de Conselheiros dos Conselhos da Educação
O Curso de Formação de Conselheiros dos Conselhos da Educação tem a intenção de preparar os atores responsáveis pela fiscalização e controle da sociedade sobre as diversas ações da gestão educacional, uma vez, que eles precisam deter uma serie de conhecimentos específicos para o desenvolvimento adequado das suas atribuições. As disciplinas foram pensadas a partir dos resultados de diversas pesquisas desenvolvidas pela Fundação Joaquim Nabuco através da CGEE/DIPES nos últimos dez anos que mostraram as principais dificuldades enfrentadas pelos conselheiros no exercício das suas atividades, entre elas a participação, representação e controle social.
Coordenadora: Ana Abranches
Contato: ana.abranches@fundaj.gov.br
Curso de Aperfeiçoamento em Gestão do Acervo Cultural Urbano/EAD
Instituições criadas para exercerem a proteção, conservação e difusão de seus acervos, arquivos, bibliotecas e museus, especialmente as que se localizam em centros urbanos distantes das grandes metrópoles, ressentem-se de pessoas capacitadas a executarem as atividades básicas para seu bom funcionamento: proteger, pesquisar, gerar e difundir conhecimentos. Neste contexto, a capacitação de pessoas para exercerem a gestão dessas instituições coloca-se com uma necessidade essencial, pois, a identidade cultural, a apropriação e o reconhecimento do território são valores sem os quais o êxito das referidas políticas torna-se improvável. A adoção das metodologias e tecnologias do ensino à distância é a estratégia fundamental para que seus resultados alcancem as cidades distantes dos grandes centros urbanos.
Coordenador: Antônio Montenegro
Contato: antonio.montenegro@fundaj.gov.br
Encontros de Educação pela Cidade
Alguns princípios básicos norteiam as políticas públicas nacionais e os estudos sobre as questões urbanas: a ideia de cidade como bem coletivo, o reconhecimento da importância da função social e cultural do território e a busca pela qualidade de vida, participação democrática e inclusão social. Neste contexto, ações de formação e difusão científica ganham importância no sentido de aproximar os atores em prol da discussão de tais realidades, visando produzir conhecimentos sobre as potencialidades e oportunidades de desenvolvimento e superação de conflitos e das desigualdades urbanas. No sentido de evitar a pulverização de ações e maximizar esforços e recursos humanos, este projeto organiza uma série de eventos integrados sobre o tema (seminários, debates, oficinas), com o objetivo de difundir a produção do PI e proporcionar a troca de experiências que favoreça a articulação interna e externa entre a produção do conhecimento e a sua aplicação nos variados casos de cidades.
Coordenador: Cristiano Borba
Contato: cristiano.borba@fundaj.gov.br
Efeitos das políticas de extensão das universidades públicas no Nordeste na estruturação de redes associativas voltadas para as questões da convivência no espaço urbano
A partir das preocupações do Programa Educação pela Cidade que foca a difusão do conhecimento em torno dos problemas urbanos por meio do exercício da cidadania no espaço urbano, este projeto pretende traz contribuições sobre o estudo dos papéis das unidades públicas de ensino superior e sua vinculação com as redes de instituições de cunho não formal, na produção de produtos e ações que visem à educação do sujeito urbano nas cidades nordestinas em que essas instituições estão inseridas. A política de extensão apresenta a característica singular de ultrapassar os limites educativos formais, estritamente acadêmicos e recorrentemente verticalizados para estimular a construção de relações dialógicas entre as comunidades acadêmicas e diversos atores institucionais e/ou individuais em um dado território. É precisamente este o ponto que o projeto é focado. Como as duas vias de conhecimento se realimentam.
Coordenadora: Helenilda Cavalcanti
Contato: helenilda.cavalcanti@fundaj.gov.br
Mediação de Leitura: construção de sentidos para a prática
Como experiência de construção de sentidos, a leitura constitui chave para o entendimento do mundo, a percepção sobre a relação do sujeito com a realidade social em que se insere e sobre seu lugar nesse universo. As cidades podem ser vista como um texto, um livro, um filme, um currículo escolar fora da escola, uma lousa em que se escreve, caracterizando-se como lugar de trocas culturais e aprendizagem permanente. A leitura é, assim, elemento essencial para a formação do sujeito e do cidadão, qualificando-o para melhor compreender a cidade e a si próprio, para com ela se relacionar e interagir com os seus semelhantes e seus diferentes, compartilhando espaços, vivências e experiências urbanos. O curso objetiva contribuir com as políticas públicas de educação e cultura voltadas para a democratização do acesso à informação, à valorização e fomento da leitura e a formação de mediadores de leitura. Tem como foco leituras da cidade, vistas em seus múltiplos aspectos. Insere-se nas ações realizadas pela Biblioteca Central/Fundaj, direcionadas para o incentivo à leitura e à capacitação de pessoas para atuar como mediadores de leitura em escolas e outros espaços de uso público. Com duração de 100 h/aula, ministrado na modalidade presencial, destina-se a professores das escolas públicas da Educação Básica, coordenadores pedagógicos, bibliotecários, mediadores de leitura, estudantes de letras, biblioteconomia, pedagogia e profissionais que atuam na área de mediação da leitura.
Coordenadora: Nadja Tenorio
Contato: nadja.tenorio@fundaj.gov.br
Mulheres: O nascer é comprido
O projeto decorre da exposição Mulheres: o nascer é comprido, do artista Chico Ludermir, realizada pela Coart/Meca/Fundação Joaquim Nabuco, com curadoria de Moacir dos Anjos. A exposição trazia para o prédio da Fundaj Derby, em reforma, uma série de fotografias de mulheres-trans e travestis impressas em azulejo. O registro da exposição “Mulheres...” foi realizado pela Massangana Multimídia Produções e gerou importante material sobre a experiência de ser transexual/trevesti na cidade do Recife. No sentido de contribuir para documentação e discussão do tema e colaborar com as políticas públicas em prol da erradicação das desigualdades e discriminação em geral, este projeto realiza um novo produto audiovisual sobre transexualidade e representação de gênero.
Coordenadora: Cynthia Falcão
Contato: cynthia.falcao@fundaj.gov.br
Mundo Metrópole
O projeto investiga as dinâmicas metropolitanas como referências que podem ser traduzidas a partir de linguagens narrativas consubstanciadas através de técnicas de dramaturgia e da produção audiovisual. Essa dinâmica se dá através de dois subprojetos: Dramaturgia da cidade, com foco nos cenários, papéis e ações, nas dinâmicas da metrópole traduzidas pela dramaturgia. Que identifica, no âmbito das metrópoles, cenários, papéis e ações claras e recorrentes, de modo que, reconstruídos como estruturas dramáticas, permitam uma melhor visualização e compreensão de sua dinâmica intrínseca e de suas consequências em níveis diversos da realidade metropolitana. E o subprojeto Metropolitemas que trata do cotidiano das metrópoles desdobrado em vários formatos audiovisuais e publicações.
Coordenadora: Cynthia Falcão
Contato: cynthia.falcao@fundaj.gov.br
Inventando o patrimônio nacional (1914 – 1945): Ações pioneiras que construíram o discurso preservacionista brasileiro
Este projeto é focado nas primeiras iniciativas de preservação do patrimônio no Brasil. Esses legados do passado, na maioria das vezes localizados em áreas urbanas, foram vistos como portadores de uma memória nacional e esforços para sua preservação surgiram no início do Século 20, se tornando objetos de projetos legislativos a partir de 1923. Na década seguinte, teve início a política federal nesse sentido, resultando na criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) em 1937. No entanto, a preservação do patrimônio no Brasil não foi criada ex nihilo nesse período, uma vez que, nos anos anteriores e nas mais variadas regiões do país, intelectuais demandaram ao governo federal a criação de políticas públicas nesse sentido. Em alguns desses locais, órgãos estaduais chegaram a ser criados, como as Inspetorias de Monumentos da Bahia e de Pernambuco, além dos vários inventários de Monumentos que foram feitos pelo país. O SPHAN se orgulhava bastante ao se apresentar como defensor de um conjunto de construções e objetos chamados de os documentos de identidade da nação brasileira, e, dentre outras razões, não procurou destacar outras ações precursoras, resguardando para si todo um pioneirismo, em detrimento ao esquecimento de todo um pioneirismo encontrado em estados como Pernambuco, Bahia Rio de Janeiro e São Paulo. Logo, esta pesquisa investiga o papel dos agentes externos ao Movimento Moderno no desenvolvimento de uma prática preservacionista no Brasil, problematizando o, dito, pioneirismo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Coordenador: Rodrigo Cantarelli
Contato: rodrigo.cantarelli@fundaj.gov.br
Avaliação dos Conselhos Escolares da educação no Recife: A dinâmica da participação sociopolítica e do controle social
A discussão sobre o processo de municipalização, entendendo-o como expressão da descentralização político-administrativa operada pelo governo em diversas áreas, tem características próprias quando olhamos para o campo educacional. A tentativa deste projeto de pesquisa é de caracterizar como este processo produz uma nova forma de relação política entre os entes federados e os seus efeitos para o poder local. A base desta análise repousa no processo histórico vivido pelo país, com ênfase nos desdobramentos ocorridos após a promulgação da Constituição de 1988, e particularmente da LDBEN nº 9394/96. Assim, a gestão da educação será analisada tendo como base os Conselhos Escolares da Educação (CEE) considerando suas relações e articulações com a gestão escolar e suas possíveis contribuições para a qualidade da educação em esferas locais. A questão central é analisar a atuação dos conselhos no contexto da gestão escolar, considerando a compreensão dos conselheiros e dos gestores escolares sobre participação, representatividade e gestão das políticas e programas educacionais na esfera local.
Coordenadora: Ana Abranches
Contato: ana.abranches@fundaj.gov.br
Análise Espacial da Mortalidade Infantil no Recife
Trata-se de um estudo ecológico que tem como objetivo identificar os padrões de distribuição espacial da mortalidade infantil, no Recife (PE), no período de 2014 a 2018. A unidade de análise será constituída pelos bairros da cidade. Será realizada a distribuição espacial óbitos de menores de um ano e aplicado o indicador de densidade Kernel. Também serão elaborados mapas temáticos com a distribuição dos coeficientes de mortalidade por bairro e serão utilizadas duas técnicas de análise espacial, o método de suavização (estimador bayesiano local) e dependência espacial (Moran Global e Local), a fim de identificar os aglomerados espaciais. Para cada bairro será construído um indicador composto de privação social por meio da análise fatorial por componente principal.
Coordenadora: Cristine do Bonfim
Contato: cristine.bonfim@fundaj.gov.br