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Unidades de Conservação como Lugares Educadores
Unidades de Conservação como Lugares Educadores
Responsável pelo projeto/atividade:
Solange Fernandes Soares Coutinho
Lattes
Parcerias:
(Apoio, tomando como base as Cartas de Anuências fornecidas)
ICMBio, Idema/RN, Secretarias de Educação Municipais e do Estado da Paraíba.
Breve descrição:
A PESQUISA Unidades de Conservação como Lugares Educadores vem sendo desenvolvida no Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist), da Diretoria de Pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, tendo como objetivo avaliar a condição educadora das Áreas de Proteção, em especial das seguintes Unidades de Conservação:
1 -
A Reserva Extrativista Acaú-Goiana
2 -
O Parque Nacional do Catimbau
3 -
A Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais
4 -
O Monumento Natural do Rio São Francisco
5 -
A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão
Nas duas primeiras Unidades de Conservação (UCs) acima citadas, a Resex Acaú-Goiana e o Parna do Catimbau, os estudos estão sendo aprofundados através das OFICINAS de “Educomunicação”, de “Elaboração de Programas e Projetos de Educação Ambiental” e “Revelando a Qualidade Ambiental através de Imagens”, e junto a estas um MAPEAMENTO COLABORATIVO que tem como um dos seus resultados as Representações Cartográficas que aqui já se pode ver, mesmo que em versões ainda preliminares. (ESTA PARTE FALTA POSTAR)
A pesquisa teve como questão de partida a dúvida sobre a percepção de que Unidades de Conservação são Lugares Educadores, considerando-os espaços em que lá se estando se possa ampliar conhecimento e, especialmente, se ter a compreensão dos sistemas ecossociais que lhes corespondem. Tem como objetos do estudo cinco Unidades de Conservação de diferentes contextos da Região Nordeste do Brasil, dentre elas a Resex Acaú-Goiana e o Parna do Catimbau que, como já citado, atualmente estão sendo alvos de estudos mais detalhados. Lembra-se que também são objetos do estudo a APA Costa dos Corais, o MONA do Rio São Francisco e a RDS Estadual Potiguar Ponta do Tubarão.
O estudo está estruturado a partir de três fases independentes, todavia inter-relacionadas e complementares. A primeira refere-se ao âmbito mais amplo dos Sistemas de UCs – surgimento, disseminação e evolução em diferentes países e contextos. Na segunda fase, estão sendo analisados aspectos gerais da relação das Unidades Conservação com os Sistemas Educacionais formais e não formais, tomando-se como área de atuação as cinco UCs previamente selecionadas. A terceira se refere a estudos no âmbito mais restrito em duas Unidades de Conservação – a Resex Acaú-Goiana e o Parna do Catimbau. Nela em cada uma destas UCs já foram realizadas duas oficinas de Educomunicação, duas de Elaboração de Programas e Projetos de Educação Ambiental e duas sobre o tema Revelando a Qualidade Ambiental através de Imagens. Visitas de reconhecimento exploratório com representantes do público alvo da pesquisa nas duas Unidades também tiveram oportunidade de ocorrer nesta etapa.
Para facilitar a comunicação e disseminação de informações diversas relativas ao universo da pesquisa em tela foram criados quatro grupos de WhatsApp – um para cada conjunto de participantes onde se deram as oficinas. Na Resex, em Caaporã com a presença de representantes de Pitimbu, ambos os municípios paraibanos, e em Goiana, município de Pernambuco. No Parna as oficinas se deram em Buíque, com a presença de representantes do município de Tupanatinga e no também município pernambucano de Ibimirim.
A equipe da pesquisa vem divulgando os resultados parciais de diferentes maneiras, a exemplo de apresentações em eventos científicos e publicações. Em breve estaremos divulgando aqui algumas dessas publicações. Ainda no âmbito da comunicação, foi criado no site da Fundaj um espaço direcionado à pesquisa no qual foram disponibilizadas algumas das informações que seguem aqui e mais recentemente, no dia 30 de julho, realizamos uma live sobre os Impactos da Pandemia nas Unidades de Conservação compondo a Série Pandemia e Sociedade, promovida pela Diretoria de Pesquisa da Fundaj, que está disponível àqueles que não tiveram oportunidade de acompanhar o evento no dia da transmissão. Nela destacamos temas como Gestão Ambiental, Turismo e Lazer, Educação e Populações Tradicionais.
Fotos : acervo da pesquisa.
Equipe envolvida no projeto/atividade:
Juvenita Albuquerque, Tarcísio Quinamo, Edneida Cavalcanti e o estagiário Bruno Betuccelli
Objetivos Geral:
Ainda sobre os objetivos da pesquisa, no contexto geral a proposta foi avaliar Unidades de Conservação como Lugares Educadores no âmbito das políticas públicas vinculadas à Educação e à Sustentabilidade a partir da sua inserção na educação formal e não formal e como objetivos específicos, verificar a relação de complementaridades e conflitos das Unidades de Conservação, no que concerne às suas instâncias administrativas, conselhos, outros instrumentos de gestão e infraestrutura, com a dimensão educativa formal e não formal; apreender como os sistemas educacionais formais e não formais estão respondendo, e como poderiam melhor responder, aos desafios de gestão participativa das Unidades, considerando as dinâmicas socioecológicas e culturais lá existentes; produzir conjuntamente conhecimentos e construir coletivamente atividades e materiais pedagógicos que contribuam para a oferta de instrumentos que facilitem a relação de complementaridade entre Educação e Sustentabilidade a partir de Unidades de Conservação. Em função da situação atual, a equipe da pesquisa acresceu mais um objetivo específico, o de avaliar a relação das Áreas Protegidas, no que concerne às Unidades de Conservação, com a pandemia consequente da abrangência geográfica de disseminação do coronavírus na Terra.
Justificativa:
Em termos de justificativa, a Fundaj, através da equipe de pesquisadores que elaborou o projeto da investigação científica em questão, julgou que os desafios de gestão ambiental, particularmente no contexto de Unidades de Conservação, passam necessariamente pelo envolvimento direto das populações que vivem no interior e no entorno dessas áreas protegidas, o que pressupõe processos educativos formais e não formais que considerem as particularidades ambientais e socioculturais, além da conservação da biodiversidade. A inserção do projeto no Programa Educação, Governança e Sustentabilidade da Fundação Joaquim Nabuco na época existente, foi facilmente reconhecida como pertinente pela função das Escolas, inclusive para fora dos seus limites físicos, e de educação não formal na Educação de modo geral e das Unidades de Conservação como elementos de real importância na proposta de Sustentabilidade – de um comportamento prudente do ser humano em relação ao ambiente do qual faz parte.
Público alvo:
O público alvo da pesquisa está composto por professores, gestores educacionais e ambientais, pesquisadores, populações tradicionais, pessoas residentes ou que residem nas proximidades das UCs objetos do estudo e visitantes das Unidades de Conservação.
Fotos: acervo da pesquisa.
Abrangência:
Em termos de abrangência, se contemplou a Região Nordeste do Brasil incluindo suas três Zonas Fisiográficas – Mata, Agreste e Sertão – através das seguintes Unidades de Conservação: Reserva Extrativista (Resex) Acaú-Goiana – Pernambuco e Paraíba; Áreas de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais – Alagoas e Paraíba; Parque Nacional (Parna) Nacional do Catimbau – Pernambuco; Monumento Nacional (MONA) do Rio São Francisco – Alagoas, Bahia e Sergipe; Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Ponta do Tubarão – Rio Grande do Norte.
Metas para 2020:
As metas para 2020 são:
Concluir um Relatório da Pesquisa
Discutir e Formatar um Material Didático no âmbito do tema da pesquisa
Planejar dois eventos para divulgação e discussão dos resultados da pesquisa, sendo um para o público da Resex Acaú-Goiana e outro para o Parna do Catimbau.
Finalizar dois mapas obtidos através de metodologia colaborativa.