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Reservas extrativistas e pesca artesanal: etnografia do campo socioambiental em Pernambuco ( Pedro Castelo Branco), 2011
Nome da Pesquisa: Reservas extrativistas e pesca artesanal: etnografia do campo socioambiental em Pernambuco
Data: 2011
Instituição Financeira: Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco
Equipe de Pesquisa: Beatriz Mesquita Pedrosa (Fundaj), Allan Rodrigo Arantes Monteiro (Fundaj), Luciana Santos de Melo, Júlia Costa Rosas (UFPE), Ivson Rodrigues de Oliveira Filho (UFPE), Luclécia Cistina Morais da Silva (UFPE)
Coordenador(a): Pedro Castelo Branco Silveira
Palavras-chaves: Pescadores; Unidades de Conservação; Área Protegida
Resumo: Analisamos o processo de mobilização dos pescadores artesanais em prol da criação de reservas extrativistas (Resex) em porções do litoral pernambucano, os estuários dos rios Goiana, Sirinhaém e Formoso, mais o Canal de Santa Cruz. Abordamos a história social da categoria reserva extrativista, discutimos aspectos da formação da categoria pescadores artesanais e as políticas públicas voltadas para a pesca artesanal. A seguir narramos o processo de solicitação das Resex em Pernambuco, com ênfase nos conflitos motivadores da mobilização e as posições das organizações dos pescadores e seus apoiadores, das diferentes agências governamentais federais, o posicionamento do governo estadual e dos governos municipais. Descrevemos brevemente a ecologia da pesca no estuário do rio Goiana, onde foi criada a primeira reserva extrativista de Pernambuco e Paraíba, a Resex AcaúGoiana, e analisamos os eventos desde sua criação, em 2007. Traçamos por fim algumas conclusões que dizem respeito aos desafios e limitações do modelo de Resex, em sua versão concreta, para os pescadores e para os representantes do Estado.