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Mapeamento e análise espectro-temporal das Unidades de Conservação de Proteção Integral da Administração Federal no bioma Caatinga(Neison Cabral Ferreira Freire), 2017
Publicado em
08/02/2022 11h35
Atualizado em
16/08/2023 15h57
Nome da Pesquisa: Mapeamento e análise espectro-temporal das Unidades de Conservação de Proteção Integral da Administração Federal no bioma Caatinga
Data: 2017
Instituição Financeira: FUNDAJ
Equipe de Pesquisa: Neison Cabral Ferreira Freire - Coordenador / Admilson da Penha Pacheco - Integrante / Débora Moura - Integrante / Alexandrina Sobreira - Integrante / . José Iranildo Miranda de Melo - Integrante / Janaína Barbosa da Silva - Integrante / Rayane Cavalcanti - Integrante.
Coordenador(a): Neison Cabral Ferreira Freire
Data: 2017
Instituição Financeira: FUNDAJ
Equipe de Pesquisa: Neison Cabral Ferreira Freire - Coordenador / Admilson da Penha Pacheco - Integrante / Débora Moura - Integrante / Alexandrina Sobreira - Integrante / . José Iranildo Miranda de Melo - Integrante / Janaína Barbosa da Silva - Integrante / Rayane Cavalcanti - Integrante.
Coordenador(a): Neison Cabral Ferreira Freire
Palavras-chave: Caatinga; Unidades de Conservação; Meio Ambiente; Sensosiamento Remoto; Vegetação; Mapa Ambiental;
Resumo: Um bioma é construido pelo conjuto de seres vivos de uma região geográfica onde a vegetação tem significativa similaridade, associada a fatores abióticos específicos, tais como o tipo de solo, o regime hídrico, a geomorfologia e o clima, dente outros. Características estas determinantes na evolução da biodiversidade da flora e fauna. O Brasil possui seis biomas caracteristicamente distintos, a saber: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Caatinga, sendo este último objeto em questão. A formação do Bioma Caatinga é recente, tendo se iniciado após o fim da última Era Glacial, há cerca de 10 mil anos, e engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Nortel, Piuaí, Sergipe e o norte de Minas Gerais e contém grande riqueza em biodiversidade. Ele é marcado por uma típica dispersão da vegetação com espécies xerófilas, predominando-se os estratos arbóreos e arbustivos, além do substrato herbáceo. Fato que permitiu nomeá-lo Caatinga, do tupi-guarani “mata-clara”. Atualmente, o bioma Caatinga, sendo o único exclusivamente brasileiro e, ainda hoje, o menos estudado, revela um quadro social composto por um mosaico diferenciado e compleco. Além disso, a região, como já obervada, vem sofrendo um contínuo e sistemático processo de degradação ambiental. O consumo de seus ativos ambientais ao longo do período da ocupação europeia e, mais recentemente, dos variados processos econômicos e sociais que se instalaram na região, e que, de alguma forma e intensidade, vem explorando de maneira não sustentável seus limitados recursos naturais, indica que o Bioma Caatinga está sob forte ameaça quanto à conservação de sua biodiversidade. A situação é agravada pela associação com práticas agrícolas ultrapassadas e inadequadas às características típicas da vegetação de caatinga. Afirma-se, então, que o bioma Caatinga está no seu limite. Por isso, em um contexto de pressão internacional crescente com relação à proteção do meio ambiente, o governo instituiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISMANA) para que as políticas públicas, nessa área, fossem norteadas. Na estrutura do SISMANA, foram instituídos o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), que tem como objetivo estabelecer critérios e normas para a criação, implatação e gestão das unidades de conservação. Segundo o SNUC, no bioma, há quatro categorias de UC’s que não podem ser habitadas pelo homem, admitindo-se apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. São elas: Estação Ecológica (ESEC); Reserva Biológica (Rebio); Parque Nacional (Parna); e o Monumento Natural (Monat). Estabelecido esse cenário de investigação, tornou-se evidente a necessidade de um aprofundamento sobre oa real situação dessas áreas por meio da pesquisa aplicada, mapeando, analisando e caracterizando as 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga, registradas em janeiro de 2013 no SNUC. As áreas de proteção integral aqui discriminadas representam um esforço do Governo Federal em preservar os ecossistemas presentes nas unidades. A pesquisa buscou conhecer a realidade atualdas UC’s quanto à conservação de sua biodiversidade, gestão ambiental e manejo sustentável dessas áreas, verificando se, de fato, está sendo cumprida a determinaçãi legal insituída. Para tanto, foram definidos cinco objetivos na pesquisa: mapear espectro-temporalmente as 14 UC’s de uso integral da Administração Federal no Bioma Caatinga; analisar essas UC’s do ponto de vista das mudanças no uso do solo e estado atual de conservação; realizar registros fotográficos e em vídeos destas UC’s; diagnosticar e avaliar os níveis de regeneração da Caatinga em diversas fitofisionomias da vegetação; editar e publicar na Internet um “Atlas da Caatingas” com os conteúdos da pesquisa. Vários recursos e estratégias metodológicas foram utilizados, todos com base em um marco teórico-conceitual atualizado, que abrangeu aspectos das ciências humanas e sociais e das geociências, destacando-se as Tecnologias da Geoinformação, as Ciências Políticas, a Botânica e a Geomorgologia. Todas as técnicas e discussão dos resultados obtidos foram detalhados ao longo do relatório feito. Foram também realizados esrudos sobre caracterização e regeneração da flora típica da Caatinga, além de registros fotográficos in situ das áreas degradadas e diversas entrevistas semiestruturadas com os principais atores locais. A pesquisa partiu da hipótese de que o monitoramento ambiental de áreas protegidas é crucial para a conservação da biodiversidade do bioma Caatinga, e, a partir dela, surgiram diversas outras perguntas, as quais são elucidadas no decorrer do estudo. A pesquisa durou dois anos (2014 e 2015), envolveu diretamente seis pesquisadores e professores da Fundaj, UFCG e UFPE, além de 12 estágiarios e bolsistas de iniciação científica (CNPq-Fundaj) e gerou oito produtos finais. O Relatório de Pesquisa em questão está constituído por 18 capítulos e foi dividido em duas partes: A primeira parte inclui a Introdução e os capítulos referentes ao marco teórico-metodológico utilizado na pesquisa e a segunda trata especificamente em quartoze unidades de conservação que se constituem no objeto empírico da pesquisa acrescentada do capítulo referente às Conclusões e Recomendações. As atividades desta pesquisa objetivaram desenvolver novas abordagens metodológicas sobre a ecodiâmica do bioma Caatinga e sua relevância para o desenvolvimento sustentável das populações locais que habitam as áreas de entorno, assim como a influência direta dessas UC’s, numa perspectiva de abrangência macrorregional e sendo entendida como de suma importância para o planejamento e execução de ações coordenadas de educação ambiental, conservação da biodiversidade e uso sustentável do bioma Caatinga.
Resumo: Um bioma é construido pelo conjuto de seres vivos de uma região geográfica onde a vegetação tem significativa similaridade, associada a fatores abióticos específicos, tais como o tipo de solo, o regime hídrico, a geomorfologia e o clima, dente outros. Características estas determinantes na evolução da biodiversidade da flora e fauna. O Brasil possui seis biomas caracteristicamente distintos, a saber: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Caatinga, sendo este último objeto em questão. A formação do Bioma Caatinga é recente, tendo se iniciado após o fim da última Era Glacial, há cerca de 10 mil anos, e engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Nortel, Piuaí, Sergipe e o norte de Minas Gerais e contém grande riqueza em biodiversidade. Ele é marcado por uma típica dispersão da vegetação com espécies xerófilas, predominando-se os estratos arbóreos e arbustivos, além do substrato herbáceo. Fato que permitiu nomeá-lo Caatinga, do tupi-guarani “mata-clara”. Atualmente, o bioma Caatinga, sendo o único exclusivamente brasileiro e, ainda hoje, o menos estudado, revela um quadro social composto por um mosaico diferenciado e compleco. Além disso, a região, como já obervada, vem sofrendo um contínuo e sistemático processo de degradação ambiental. O consumo de seus ativos ambientais ao longo do período da ocupação europeia e, mais recentemente, dos variados processos econômicos e sociais que se instalaram na região, e que, de alguma forma e intensidade, vem explorando de maneira não sustentável seus limitados recursos naturais, indica que o Bioma Caatinga está sob forte ameaça quanto à conservação de sua biodiversidade. A situação é agravada pela associação com práticas agrícolas ultrapassadas e inadequadas às características típicas da vegetação de caatinga. Afirma-se, então, que o bioma Caatinga está no seu limite. Por isso, em um contexto de pressão internacional crescente com relação à proteção do meio ambiente, o governo instituiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISMANA) para que as políticas públicas, nessa área, fossem norteadas. Na estrutura do SISMANA, foram instituídos o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), que tem como objetivo estabelecer critérios e normas para a criação, implatação e gestão das unidades de conservação. Segundo o SNUC, no bioma, há quatro categorias de UC’s que não podem ser habitadas pelo homem, admitindo-se apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. São elas: Estação Ecológica (ESEC); Reserva Biológica (Rebio); Parque Nacional (Parna); e o Monumento Natural (Monat). Estabelecido esse cenário de investigação, tornou-se evidente a necessidade de um aprofundamento sobre oa real situação dessas áreas por meio da pesquisa aplicada, mapeando, analisando e caracterizando as 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga, registradas em janeiro de 2013 no SNUC. As áreas de proteção integral aqui discriminadas representam um esforço do Governo Federal em preservar os ecossistemas presentes nas unidades. A pesquisa buscou conhecer a realidade atualdas UC’s quanto à conservação de sua biodiversidade, gestão ambiental e manejo sustentável dessas áreas, verificando se, de fato, está sendo cumprida a determinaçãi legal insituída. Para tanto, foram definidos cinco objetivos na pesquisa: mapear espectro-temporalmente as 14 UC’s de uso integral da Administração Federal no Bioma Caatinga; analisar essas UC’s do ponto de vista das mudanças no uso do solo e estado atual de conservação; realizar registros fotográficos e em vídeos destas UC’s; diagnosticar e avaliar os níveis de regeneração da Caatinga em diversas fitofisionomias da vegetação; editar e publicar na Internet um “Atlas da Caatingas” com os conteúdos da pesquisa. Vários recursos e estratégias metodológicas foram utilizados, todos com base em um marco teórico-conceitual atualizado, que abrangeu aspectos das ciências humanas e sociais e das geociências, destacando-se as Tecnologias da Geoinformação, as Ciências Políticas, a Botânica e a Geomorgologia. Todas as técnicas e discussão dos resultados obtidos foram detalhados ao longo do relatório feito. Foram também realizados esrudos sobre caracterização e regeneração da flora típica da Caatinga, além de registros fotográficos in situ das áreas degradadas e diversas entrevistas semiestruturadas com os principais atores locais. A pesquisa partiu da hipótese de que o monitoramento ambiental de áreas protegidas é crucial para a conservação da biodiversidade do bioma Caatinga, e, a partir dela, surgiram diversas outras perguntas, as quais são elucidadas no decorrer do estudo. A pesquisa durou dois anos (2014 e 2015), envolveu diretamente seis pesquisadores e professores da Fundaj, UFCG e UFPE, além de 12 estágiarios e bolsistas de iniciação científica (CNPq-Fundaj) e gerou oito produtos finais. O Relatório de Pesquisa em questão está constituído por 18 capítulos e foi dividido em duas partes: A primeira parte inclui a Introdução e os capítulos referentes ao marco teórico-metodológico utilizado na pesquisa e a segunda trata especificamente em quartoze unidades de conservação que se constituem no objeto empírico da pesquisa acrescentada do capítulo referente às Conclusões e Recomendações. As atividades desta pesquisa objetivaram desenvolver novas abordagens metodológicas sobre a ecodiâmica do bioma Caatinga e sua relevância para o desenvolvimento sustentável das populações locais que habitam as áreas de entorno, assim como a influência direta dessas UC’s, numa perspectiva de abrangência macrorregional e sendo entendida como de suma importância para o planejamento e execução de ações coordenadas de educação ambiental, conservação da biodiversidade e uso sustentável do bioma Caatinga.