Sensoriamento Remoto e Meio Ambiente
A contribuição do Sensoriamento Remoto para o estudo do bioma Caatinga
O Nordeste brasileiro tem em torno de 80% de sua extensão classificada como semiárida, possuindo cerca de 34 milhões de hectares de Caatinga. “A Caatinga, seu principal componente, além de rigorosamente atingida pela seca, sofre um processo de devastação provocado por atividades antrópicas”.
Imagem multiespectral LandSAT 5 TM RGB 543 da Esec Raso da Catarina e entorno, de 30/01/2001
Fonte: elaborado pelos autores a partir de imagens disponíveis no USGS (2014).
Estudos nesse ecossistema são imprescindíveis, pois esse bioma é um dos mais ameaçados devido ao uso inadequado e insustentável dos recursos naturais. Trabalhos de pesquisas técnico-científicas em Sensoriamento Remoto, a partir de técnicas de processamento de Imagens multiespectrais e multitemporais de satélites, em conjunto com bases de dados locais e mapas têm sido utilizados para examinar a natureza, tendência e quantificação do processo de monitoramento ambiental das unidades de conservação.
Carta-imagem temática da Esec Raso da Catarina com o entorno em imagem multipestral RGB 543, de 2001.
Observe-se a detecção de áreas atingidas por incêndios florestais na cor vermelha e sua
propagação pelos ventos predominantes nas épocas de secas na direção noroeste.
Fonte: elaborado pelos autores a partir de imagens LandSAT 5 TM.
A delineação e o mapeamento da Caatinga são realizados para estabelecer uma base confiável para o seu monitoramento espaço-temporal. Neste contexto, o presente capítulo tem como objetivo contextualizar, a partir de uma revisão bibliográfica, a contribuição do Sensoriamento Remoto para o estudo do Bioma Caatinga. Em relação às técnicas de Sensoriamento Remoto, foi dada ênfase aos estudos relacionados com índices de vegetação, albedo e temperatura de superfície.
Para baixar o capítulo completo do Sensoriamento Remoto e Meio Ambiente, clique aqui.